Tragédia Sem Hora Marcada

Trabalho muito perto dos prédios que desabaram no Centro do Rio. Estava no escritório, 10º andar do Edifício Odeon, sozinho em meio a configurações de processos, quando ouvi um som intenso e contínuo, parecido com o de fogos de artifício que soltam quando uma escola de samba entra na avenida, seguido de gritos apavorados e correria no calçadão da Cinelandia.

Fechei o laptop e resolvi ir embora. Quando entrei no elevador, o ascensorista e o rapaz da manutenção comentavam, agitados, sobre o desabamento de um prédio da 13 de Maio, ali ao lado. Ainda na escadaria do Metrô meu celular começou a tocar, uma chamada atrás da outra, com parentes e amigos ligando, querendo saber onde e como eu estava. As pessoas na estação estavam meio que aturdidas, sem entender direito o que estava acontecendo.

Todo o percurso até em casa foi tomado por explicações de que eu estava vivo e bem. Já em casa, soube que eram dois, depois tres os prédios que desabaram. Pelo que percebi, o que houve foi um efeito dominó, do prédio mais alto, de 20 andares, sobre os outros dois menores. Imagino pessoas que como eu estavam trabalhando até tarde e não tiveram chance de salvar suas próprias vidas. Imagino famílias que esperavam pela retorno de seus entes queridos, que não mais voltarão. Tudo assim, muito de repente, muito do nada.

Que DEUS tenha misericórdia dos familiares das vítimas de tão repentina tragédia.

Seitas e Heresias: Sempre uma filial perto de voce

Voce entra num restaurante com sua família e pede um frango assado. 
O garçom traz o seu pedido e voce nota que falta uma coxa no frango. 
Voce reclama com o garçom e ele lhe responde que um frango inteiro é comida demais para sua família e que voce deve se contentar com a porção servida, pois a coxa suprimida não fará falta à sua refeição e todos serão satisfeitos no final.


Ao fim da refeição, voce pede a conta. 
O garçom traz o boleto e voce lê, na discriminação: 

1. 01 frango assado; 
2. 04 sucos; 
3. 04 sorvetes; 
4. 10% de serviço.

Voce chama o garçom e reclama que está sendo cobrado pelo preço de um frango assado inteiro. 
O garçom pergunta se todos não estão satisfeitos com a refeição e o serviço. 
Voce especifica que está sendo cobrado pela coxa que fora suprimida. 
O garçom se mostra estupefato e argumenta que todos parecem estar satisfeitos, diz que o preço é justo, estende a máquina de cartão e pergunta: crédito ou débito?


Qual é o nome do restaurante? 
"Seitas e Heresias - Sempre uma filial próxima à sua casa". 

Libertos que tornam ao jugo de servidão, entendam

Paulo de Tarso, em Gálatas 5.1 nos ensina: "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão".

Isto significa, resumidamente, que não devemos abrir mão do ACESSO DIRETO a JESUS CRISTO, caminho único para DEUS. Então:

1. Que não se interponham ídolos de carne (sacerdotes, santos, profetas, médiuns, adivinhos, artistas, discipuladores e mestres), pedra, madeira, gesso, metal e plástico entre nós e nosso DEUS, pois Ele já proveu o caminho.
2. Que não se interponham rituais proféticos, impositivos, metafóricos, tradicionais ou modernos, heterodoxos ou ortodoxos entre nós e o nosso DEUS, pois de nós Ele quer apenas o coração contrito e não coreografias e pantomimas cosméticas.
3. Que não se interponham sacrifícios de animais, vegetais, minerais ou financeiros entre nós e o nosso DEUS, pois de nós ele demanda apenas obediencia (amais-vos uns aos outros e a DEUS acima de tudo e todos) e não sacrifício, que não o de louvor.

Afastando-nos da Era da Graça

Não celebrar o nascimento do Messias entre os homens serve para nos tornar menos cristãos e mais judaizantes. Afasta-nos mais um pouco da Era da Graça e nos traz mais para perto da Era da Lei.


É isso que desejamos, realmente? 


Cada vez mais vejo líderes cristãos equivocadamente abraçarem RITUAIS e VESTES SACERDOTAIS judaizantes, que servem APENAS para criar uma distinção: surge a classe SACERDOTAL, distinta do RESTO do povo e portanto, SUPERIOR a todos os demais, INERRANTE, ONISCIENTE, ONIPOTENTE sobre a vida do rebanho, como se estivesse a níveis inalcançáveis ACIMA dos demais pecadores e apenas um nível ABAIXO de DEUS.


Não foi isso que JESUS CRISTO ensinou.


É isso mesmo que desejamos para nossas vidas? 


Queremos um SAUL 2.0 comandando o rebanho? Não nos basta saber que não deu certo - nem dará certo, porque não pode dar certo?


Vinde, voltemos ao SENHOR, pois ele nos despedaçou - e nos sarará.

Um ATEU que defende DEUS de seus próprios seguidores?

Comprei e estou lendo o livro do Christopher Hitchens ("Deus não é grande", Ediouro). Aliás, só tomei conhecimento do livro na semana em que recebi a notícia de que o autor (fumante, beberrão e bissexual) havia morrido de cancer no esofago, aos cinquenta anos de idade.

Do que li até agora, o problema dele não é com DEUS propriamente dito, mas com a RELIGIÃO em geral - não só a cristã. Ele atribui às estruturas organizacionais eclesiásticas a responsabilidade sobre algumas das maiores catástrofes genocidas da humanidade. E ele tem TODA razão em relação a isso. Ele mesmo foi criado debaixo de educação cristã protestante nos EUA e vivenciou situações no mínimo dignas de análise e reflexão: afinal, o que estamos fazendo com a Palavra de DEUS?

É interessante ve-lo confrontar papas, imãs, mulás, rabinos e outros sumo-sacerdotes com os próprios textos sagrados de suas religiões, mostrando o quanto esses líderes distorceram e negacearam - e ainda distorcem e negaceiam no presente século - os textos aos quais deveriam obedecer, sem ter que revisa-los ou reedita-los conforme as suas infames conveniencias carnais e egoístas.

DEUS realmente usa quem Ele quer. E desta vez, usou um homem desregrado, que se considerava ATEU, sem no entanto se-lo, posto que seu livro inadvertidamente defende a obediencia à Palavra e prega o ódio àqueles que a distorcem de maneira tão vil e mesquinha, em favor próprio.

As pedras tem clamado já há algum tempo - e a culpa é de quem se diz ser servo de DEUS, sem no entanto se-lo.

Ir aonde está o perdido ou agir como fariseu?

A que ponto o cristão deve se sacrificar para disseminar o evangelho? Sentar-se à mesa com ladrões e prostitutas parece ser o menor dos males, se a mensagem é dada e transforma vidas para sempre - ainda que não sejam as vidas das dançarinas ou dos anfitriões.

Pregar para crentes é muito fácil - tão fácil que às vezes o culto vira show gospel.

Pregar para não-crentes é bem mais difícil - tão difícil que às vezes é preciso um show gospel para que o não-crente desperte para um futuro relacionamento com DEUS.

Os fariseus criticavam Jesus por sentar-se à mesa com ladrões, corruptos e prostitutas. A diferença estava no fato que os ladrões, corruptos e prostitutas não corrompiam Jesus, mas Jesus os transformava através da Palavra e da atitude, de uma forma tal que a multidão de leis e regras farisaicas NUNCA logrou alcançar.

Por isso, cada vez mais vale a passagem que diz "Importa que o evangelho seja pregado, ainda que de forma displicente", porque não é o pregador quem converte, mas o Espírito de DEUS é quem transforma quem a ouve.

Se coubesse ao pregador o mérito da transformação do ímpio em crente, justíssimas seriam as fortunas pessoais dos apústulas, bispulhas e putriarcas do Mamonismo Gospel que grassa no mundo. Mas não é o que está escrito. A eles, caberá sentença justa.

Quanto a nós, prossigamos pregando APESAR de toda a abominação ao redor.

Luciano Huck mistura gospel com ‘peladas’ e irrita evangélicos

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O Caldeirão do Huck do último sábado trouxe pela primeira vez dois convidados da música gospel. Nada encabrunhou os artistas, que louvavam a Jesus enquanto as assistentes do programa rebolavam à beira da piscina