quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Relatora da Lei da Homofobia não conseguiu se reeleger

Quando MARINA43 disse que esses assuntos - casamento gay, aborto, lei da homofobia - não eram assuntos a serem tratados pela presidencia, mas pelo Legislativo, através de plebiscitos, esqueceu de avisar ao povo para esperar que o Legislativo convocasse os plebiscitos. Pelo visto, a resposta das urnas foi clara para a relatora do projeto de lei 122/2006 - a maioria silenciosa decidiu por não reelege-la, e as minorias ruidosas não foram suficientes para mante-la, mesmo com o apelo religioso de sua campanha.

Aliás, esse 2º turno será o mais religioso de todos os tempos. Voces nunca terão visto e talvez nunca mais vejam candidatos tão carolas como os que estarão disputando essa rodada. Os véus, terços, bíblias e harpas já foram encomendados - todos contendo um 13 ou um 45 personalizado.

E antes que alguém questione: o candidato GLBT do Rio de Janeiro, Jean Willys, só foi eleito em função da transfusão de votos proporcionada pelo "Efeito Legenda", o mesmo que embarcou mais tres famosos desconhecidos na cola do recordista Tiririca em São Paulo.

Convoquem sim, tantos plebiscitos quanto quiserem, senhores deputados e senadores - e experimentem, da mesma forma, o gostinho que Fátima Cleide acaba de experimentar. 

Dessa "mudernidad", não queremos nem o ovo.

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Fátima Cleide não conseguiu se reeleger

Relatora do PLC 122 perde apoio da população de seu estado

Julio Severo
BOA NOTÍCIA: A petista Fátima Cleide, relatora do PLC 122, não alcançou votos suficientes para se reeleger ao Senado, mesmo apelando para um discurso mais religioso e enfatizando seu suposto cristianismo.
Ela ficou famosa por defender e avançar um projeto de lei criado pelo próprio PT que daria direitos especiais para indivíduos em função de suas escolhas e práticas sexuais incompatíveis com a normalidade humana, e tiraria dos cidadãos de bem o direito de livre expressão de criticar ou se opor a essas escolhas e práticas.
O PLC 122 foi avançado por ela de todas as formas possíveis, até mesmo estranhas e ocultas, sendo colocado para votação às altas horas da madrugada, com o objetivo óbvio de aprovar sem nenhuma oposição.
MÁ NOTÍCIA: Se Dilma Rousseff ganhar, Fátima Cleide será recompensada por seus valiosos “serviços” em prol da agenda pró-sodomia do PT. Uma futura presidenta Rousseff daria algum importante ministério para Cleide, que como ministra imporá sobre o Brasil o que ela não conseguiu impor como relatora.
O mesmo caso ocorreu em 2002, quando Marta Suplicy, conhecida como a rainha do movimento homossexual, perdeu sua reeleição para a prefeitura de São Paulo. Mas Lula foi eleito presidente do Brasil, e fez dela ministra do Turismo. Quando o chefão ganha, seus lacaios participam dos despojos.
Se a chefona Dilma Rousseff for eleita presidenta, o Brasil terá, bem ao estilo malicioso de Suplicy, de “relaxar e gozar” a imperiosa e arrogante figura de uma ministra dedicada às intenções do PLC 122: sacralizar a sodomia e criminalizar opiniões contrárias a ela.
Para ler mais sobre o PL 122, clique aqui.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Plebiscito de MARINA43 e a Justiça dos Homens

Digamos que certo dia alguém acorde, olhe pela janela e chegue à conclusão que a praça em frente à sua casa deva ser toda pintada de vermelho vivo.


Ele então se dirije ao prefeito com seu pleito. O prefeito é uma pessoa ocupadíssima com outros graves problemas e não quer passar todo o mandato discutindo a cor da praça, pois cada um tem a sua crença e a sua razão. O que ele faz? Convoca um plebiscito, assim permitirá ao defensor da praça vermelha constatar a relevancia de seu pleito - está claro que as probabilidades do resultado do plebiscito ser "SIM" são praticamente nulas.


Aborto, casamento gay, lei da mordaça, são questões que vão além do ambito civil - são questões de ambito filosófico-religioso. Um presidente não pode impor sua religião aos demais cidadãos, da mesma forma que uma minoria não pode impor sua linha de pensamento à maioria. Deus nos livre, mas se um dia tivéssemos um presidente dado a feitiços, ele jamais poderia me obrigar a sacrificar animais numa encruzilhada! Da mesma forma, a minoria GLBT não pode me impedir de manifestar minha opinião e crença, que é um direito constitucional.


Se MARINA43 se cala diante das reivindicações de cidadãos do país que ela quer governar, ela será omissa.


Se no entanto, MARINA43 impuser sua crença a todos os cidadãos do país que ela quer governar, ela será uma tirana. Não é, de longe, uma questão simples. Lembra-se? "Nem por força, nem por violencia..." Ela segue esta palavra. Eu, tento seguir... Olhe para os outros candidatos: que alternativa eles dão?


O plebiscito é a saída justa, pois permitirá a MARINA43 se declarar, democraticamente, contra ou a favor do que quer que seja, assim como os pleiteantes também poderão argumentar. Não é fácil governar. Não é fácil converter um povo ímpio num povo santo, ou nossas igrejas estariam abarrotadas. Às vezes é preciso permitir que as pessoas experimentem a consequencias de suas vãs filosofias, para que então se convertam de seus maus caminhos.


O próprio DEUS assim permite, até o momento em que Ele lança o seu julgamento. Se realmente somos imitadores de Cristo, não investiremos nossa confiança na força de homens, mas na justiça de DEUS.