O tempo vem e esta é a hora em que os posicionamentos dentro da Igreja ficarão muito claros.
Quem tem vivido confortavelmente em cima do muro já não poderá descer dele sem quebrar uma perna - e ainda assim achará que valeu a pena pagar o preço para descer dali, pois verá quão triste é o destino dos que lá permanecerem.
Os indiferentes já não terão visão e audição para ver e ouvir os argumentos que fariam com que passassem a crer - e então a sua opinião já não fará mais diferença.
Os extremistas serão desacreditados, tal e qual cegos e surdos, porque não quiseram ver e ouvir além do erro que está em seu coração.
Quem amar mais a sua denominação do que o Evangelho de Jesus receberá um mero brasão sem valor por recompensa, pois DEUS não busca salvar a quem ostenta brasões de denominações com mais orgulho do que proclama palavras de bênçãos e salvação aos perdidos.
Por mais que doa ouvir ou ler certas passagens no texto sagrado, por termos passado tudo que já passamos, visto o que já vimos, errado o que já erramos e corrigido o que já corrigimos, há muito proveito nos ensinamentos ali contidos.
Certa vez, a banda da qual eu participava foi convidada a participar de um encontro de louvor e adoração num Centro Cultural de uma comunidade carente do Rio de Janeiro.
Quando finalmente o evento iniciou e a primeira banda subiu ao palco, a iluminação regular foi apagada e deu lugar a luzes piscantes coloridas, estroboscópicas, enquanto o vocal líder literalmente urrava as letras do que deveriam ser louvores. Aquela atitude intimidou os jovens ali presentes, que se espalharam pelos cantos daquele centro cultural, talvez imaginando qual seria o propósito daquilo tudo.
Chegara a nossa vez de participar do louvor. Pedimos que a iluminação regular fosse acesa, saudamos os presentes, pedimos que eles se aproximassem do palco, oramos juntos e iniciamos nossa participação. As pessoas em pouco tempo já louvavam conosco e foi então que, sem nossa autorização, apagaram as luzes e religaram os efeitos luminosos. Foi a minha vez de interromper a música e solicitar que cessassem os efeitos e religassem a iluminação regular, pois não estávamos ali para provocar outra sensação que não fosse a da presença do Espírito Santo de DEUS na vida daqueles jovens.
Certos assuntos não podem e não devem ser tratados em tons pastéis. O que vimos ali não era uma evolução na forma de adorar a DEUS. Era a viva imposição de um modelo de negócio, voltado ao conteúdo dos bolsos e carteiras dos jovens evangélicos daquela comunidade, disfarçado de "adoração moderna". O nome disso não é outro que não desvio de finalidade. É a venda de um modelo de comportamento onde se anula a morte do indivíduo para as práticas abomináveis do mundo e o seu renascimento para uma vida santa, montando todo um ambiente propício à promiscuidade e todos os demais desdobramentos, de forma a devolvê-lo ao estágio anterior à sua decisão por seguir Jesus Cristo.
Você tem assistido a coisas semelhantes à sua volta? Qual é a sua atitude em relação a essas práticas? O que o Espírito Santo tem lhe dito a esse respeito? É esse o tempo para uma tomada de atitude, primeiro em relação a você mesmo e depois em relação aos seus próximos.
Que DEUS prossiga iluminando os seus caminhos. Amém.
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