A crise não é exclusividade da ala evangélica. O que aconteceu é que finalmente a ala evangélica foi atingida pelos mesmos vermes que vem corroendo as entranhas das demais denominações cristãs:
- A institucionalização, que arrancou a igreja de seu local original, de dentro dos lares, onde os pais eram os sacerdotes e as tradições cristãs eram passadas de pai para filho várias vezes ao dia, todos os dias. Definitivamente ficou mais fácil ser cristão, indo à igrejas duas vezes aos domingos e uma vez às quartas-feiras. Compare: Se a família se reunia tres vezes por dia, sete dias na semana, para estudar a Palavra e louvar a DEUS, tínhamos 21 oportunidades de educar nossos filhos na sã doutrina, que na verdade não demanda bacharelado, mestrado e doutorado. Bacharéis, mestres e doutores são necessários sim, mas isso nunca quis dizer que em função dessa mega-proliferação de especialistas, teríamos que abandonar os procedimentos familiares tradicionais. Essa transfusão de responsabilidades não foi benéfica para as famílias, definitivamente.
- A demanda pelo sustento da instituição evangélica, que tem sido progressivamente desviada para a construção de fortunas pessoais de 'apústulas' e 'patriorcas', tal e qual nas instituições que tanto combatemos desde a nossa origem. Como justificar que justamente esses urubus-reis tenham as maiores fortunas e sua maior fonte de recursos jorrando dos salários das comunidades mais carentes da sociedade? Como justificar que justamente essas comunidades mais pobres sejam as que menos estudam a Palavra de DEUS, que deveria ser ensinada pelos seus líderes religiosos, autodenominados 'cristãos autenticos'?
- A apostasia e a ignorancia imposta pela liderança eclesiástica, de maneira cada vez mais progressiva e desviante, que traz de volta práticas pagãs abomináveis - que já levaram cidades inteiras a serem pulverizadas -, contaminando a adoração genuína ao Único DEUS, alimentando idolatrias pagãs: musicolatria, pastorlatria, bispolatria, apostolatria e patriarcolatria.
Lamento que não poucos líderes consagrados não tenham alcance espiritual para transcender a fronteira entre a carne e o espírito, ou não teriam apostatado. Mas enquanto há vida, há chance de retorno - é o próprio DEUS que nos dá essa oportunidade. Que eles saibam aproveita-la a tempo. Ou não, conforme queiram. Nunca por força ou violencia, é o que está escrito.
Nossa irmão que texto maravilhoso, é lamentável o nível em que chegamos, não é mesmo? ouso dizer que tudo isso é uma pedra de tropeço para a evangelização, as pessoas correm do evangelho..Só mesmo o espírito de Deus para penetrar os corações convencendo-os do pecado da justiça e do juízo, porque os homens, nós, somos a vergonha da cruz.
ResponderExcluirShalom
Ola meu nome é rafael recebi um convite de amizade seu no ube para visitar seu blog
ResponderExcluirei ja estou te seguindo
se puder me dar uma forcinha também
o meu é http://feeamor.com
No inicio a Igreja sofreu sérias perseguiçãos externas causada pelo imperio romano. Mais tarde começou a perseguição interna com o surgimento das herisias dentro da Igreja.
ResponderExcluirAtualmente estamos presenciando uma enxurrada de seitas herética quase a sufocar a Igreja de Cristo.
Tudo isso esta escrito e são sinais da proxima vinda de Cristo.
Pastor Daniel Silviano
www.prdanielnoemia.blogspot.com