"Deus não revogará a sua ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores soberbos. Quanto menos lhe responderia eu, ou escolheria diante dele as minhas palavras! Porque, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia; antes ao meu Juiz pediria misericórdia. Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz. Porque me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa. Não me permite respirar, antes me farta de amarguras. Quanto às forças, eis que ele é o forte; e, quanto ao juízo, quem me citará com ele? Se eu me justificar, a minha boca me condenará; se for perfeito, então ela me declarará perverso. Se for perfeito, não estimo a minha alma; desprezo a minha vida. A coisa é esta; por isso eu digo que ele consome ao perfeito e ao ímpio." (Jó 9:13-22)
Esta passagem nos mostra um Jó que não consegue entender o porquê de tantos infortúnios se abatendo simultaneamente em sua vida. Logo ele, que se antecipava ao pecado e sacrificava a DEUS por conta das infrações e injúrias que ele e seus familiares porventura tivessem cometido em relação a DEUS? Logo ele, sobre quem o próprio DEUS se referira como reto e justo? Que fizera ele para merecer tamanho sofrimento em sua vida? Jó estava atordoado, assim como qualquer um de nós estaria.
Quando vemos uma pessoa de boa índole sofrer, muitas vezes nos questionamos sobre os objetivos de DEUS para aquela vida. Chegamos mesmo a nos questionar sobre a presença de DEUS na vida daquela pessoa. Pior: chegamos a duvidar da boa índole da pessoa que sofre e até da própria existência de DEUS diante de tanto sofrimento. "Onde está DEUS, que não vê tanto sofrimento?", vários perguntam.
Há um ditado, não sei se americano ou britânico, que diz: "Os bons morrem jovens". No Brasil, nossa índole crítica e ácida verteu esse ditado para uma perspectiva mais negativista, diante da suposta longevidade dos maus sobre os bons: "Vaso ruim não quebra". Pois digo que não só DEUS está justamente vendo todo aquele sofrimento, como também sabe se aquela pessoa tem ou não a capacidade de suportar aquele sofrimento. E aquela pessoa era Jó!
No versículo 13, Jó emite um pensamento que nos leva a uma ponderada e terrível conclusão: "Deus não revogará a sua ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores soberbos". A partir dessa frase construo o meu raciocínio: Quem de nós teria suportado o que Jó suportou, sem antes sucumbir nos primeiros momentos? Sabemos de Jó que era "homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal", conforme o versículo 1 do primeiro capítulo. E quanto às demais pessoas que vieram após Jó? E quanto a nós, que tantas vezes tropeçamos ao longo da nossa jornada e muitas vezes sequer pedimos perdão a DEUS pelas nossas asneiras? Teríamos a força espiritual necessária para suportar a décima parte do que Jó suportou? Certamente que, por muito menos que a décima parte, muitos já teriam sucumbido e amaldiçoado a DEUS, como a própria esposa de Jó recomendara.
Por isso volto-me aos auxiliadores soberbos do versículo 13 e os contraponho ao exemplo de Jó: Soberba versus humildade. É claro que já sabemos onde esse embate nos levará. Jó desenha o desfecho: tanto o soberbo como o humilde se encurvam diante de DEUS, porém apenas o humilde é exaltado. Certamente que DEUS a seu tempo poderá declarar um "Basta!" para o sofrimento do soberbo e do humilde, porém ao final restarão, não mais um humilde e um soberbo, mas um humilde e um humilhado, que também pode vir a tornar-se um humilde a seu tempo - ou permanecer humilhado eternamente. A escolha é de cada um - mesmo! Se não, vejamos:
1. Auxiliadores soberbos tendem a se achar suficientemente perfeitos.
Sua altivez os leva a se comportarem como verdadeiras torres, virtualmente inexpugnáveis em sua verdade particular, inquestionáveis quanto à sua interpretação de certo e errado e quanto ao seu proceder e o dos outros. Trazem sobre si responsabilidades não requeridas pelos seus líderes e pares. Acabam se sobrecarregando e se esgotando desnecessariamente. Sofrem com a falta de reconhecimento alheio e com os resultados não alcançados pela equipe da qual fazem parte, localizando a culpa em tudo que não lhe diz respeito diretamente. Acabam por se sentirem sabotados pelo mundo que os cerca, pois é como se todos fossem contra ele e seus ideais. Absalão, filho de Davi, preso aos galhos de um carvalho que nenhum esforço fizera para embaraçá-lo (II Samuel 18.9) além de meramente estar ali, é um retrato típico de como um auxiliador soberbo acaba se enredando no seu próprio egoísmo.
2. Auxiliadores soberbos têm muita voz e pouco ouvido.
Ao olharmos o desenho de um relâmpago no céu, vemos que sua trajetória raramente é retilínea, mas distribuída em traços iguais aos de um arbusto seco. Se unirmos a esse raciocínio o fato de que a eletricidade - mesmo a que vem dos céus - percorre sempre o caminho mais fácil, essa visão espalhada de um relâmpago pode soar paradoxal: Por que então o relâmpago não percorre uma única linha reta, de alto a baixo, como um raio laser, em vez de desenhar um tronco espalhado em galhos ao longo de seu percurso? Simples: Porque o caminho mais fácil nem sempre é o caminho mais curto. Da mesma forma, a força da gravidade, combinada ao relevo do solo é que determinam o curso, a direção e a velocidade dos rios. A água sempre seguirá o caminho mais fácil, mesmo que não seja o mais curto.
Mas os planos do auxiliador soberbo são traçados quase sempre em linha reta. Está tudo esquematizado em sua mente e ele se deleita em explaná-los em detalhes, sem espaço para questionamentos. Muito falam, pouco ouvem. Provavelmente já nasceram sabendo tudo que realizarão e certamente o mundo sucumbirá diante de tanta genialidade. Não consideram percalços, reveses ou a experiência de quem já esteve lá e viveu situação semelhante. Nada há que possa ser retocado ou ajustado. Vai dar tudo certo, até o momento em que o imprevisto e o tempo sobrevêm, atirando a trajetória planejada para o acostamento ou precipício mais próximo. Se ao menos tivessem tido tempo para ouvir a recomendação daquele irmãozinho humilde... Adolf Hitler ignorou as lições de história, onde seu ídolo Napoleão Bonaparte fora traído pelo rigorosíssimo inverno russo e retornou, cabisbaixo, derrotado e com severas baixas em seu exército faminto e doente, da mesma forma que duzentos anos antes voltara Napoleão.
3. Auxiliadores soberbos geram poucos herdeiros, mas deixam muitos órfãos.
Chega um dia em que o nosso tempo termina e nossa força declina. Não falo aqui da velhice, mas do esgotamento físico, mental e espiritual que sofrem aqueles que se julgam capazes de carregar o mundo em suas pobres costas. Via de regra, um soberbo gera outros soberbos, que muito provavelmente lutarão entre si pela primazia da liderança - só pode haver um, diria o fantasioso highlander McLeod. Também eles se esgotarão e cansarão ao combaterem entre si. É fato, a herança do soberbo se autodizima e encolhe. Quanto àqueles que eram simplesmente seus seguidores, sem serem no entanto discípulos, estes ficam órfãos e tendem a se espalhar, como ovelhas que não tem pastor, à procura de quem os conduza. Ainda que o objetivo inicial da obra tenha sido nobre, acaba sendo interrompida pelas consequências do caráter soberbo de quem a executa.
4. DEUS acaba envergonhando os auxiliadores soberbos.
Os seguidores de Nimrod uniram esforços para erguer uma torre que alcançasse os altos céus, pois não confiaram na promessa de DEUS sobre não mais exterminar a humanidade através de um dilúvio. DEUS sabia que eles até seriam capazes de levar a cabo aquele intento rebelde. Antes porém que sua obra tomasse corpo, a confusão de línguas imposta por DEUS os espalhou pelo mundo (Gênesis 10:8-10 e 11:6-9) conforme seu mandado anterior.
DEUS é soberano para fazer cumprir a sua vontade. Diante dele o soberbo se humilha e vê que seus planos são palha que o fogo consome e o vento leva. Mas àquele que se submete aos seus desígnios ele concede dupla honra (Isaías 61:6-9). DEUS restituiu duplamente a Jó tudo que o inimigo havia destruído (Jó 42.10). Ele suportou a prova e pode enfim dizer: "Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos" (Jó 42.5).
Que possamos todos nós submetermo-nos à vontade de DEUS, para que mesmo diante da vergonha recebamos dupla honra. Amém!
sábado, 16 de junho de 2007
Varrendo a Verdade
"...Eis que tenho visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, é forte e destemido, homem de guerra, sisudo em palavras, e de gentil aspecto: E O SENHOR É COM ELE..." (I Sm. 16:18).
Certo dia me questionei se algumas de minhas composições deveriam ou não ser cantadas na igreja, pois o conteúdo de suas letras poderia ser considerado "por demais exortativo ", se é que me entendem. De fato, é bem mais fácil agradar à igreja com letras suaves e por vezes irreais para o contexto daquela congregação. Porém, melhor ainda é agradar a DEUS e cumprir sua vontade.
Uma dessas composições, "Debaixo do Tapete", era uma das que muito me preocupava, pois abordava a questão dos graves problemas literalmente varridos para debaixo do tapete nas congregações, tudo em nome de uma paz que, via de regra, significava não tocar em alguns dos "intocáveis" que ainda subsistem em algumas congregações, impondo seu mau exemplo de vida. Em tempo de mensalão e máfia das ambulâncias, chega a ser um tema recorrente, com a diferença que o ambiente é bem outro.
O fato é que eu evitava cantar essa música quando me apresentava com a banda nas congregações. Mas "Debaixo do Tapete" tem cumprido a sua missão de chamar a atenção para o fato que nós até podemos esconder fatos graves de toda uma congregação, mas não podemos esconder NADA do DEUS VIVO - "Não há problema que se ajeite / Varrido 'pra' debaixo do tapete / Experimente conhecer a Verdade / Experimente trabalhar com a Verdade / ... / A Verdade é a porta estreita / Que conserta e endireita o que é ruim".
Que DEUS abençoe aos servos que têm a coragem de dizer o que precisa ser dito, quando e onde precisa ser dito, pagando o preço que precisa ser pago!
Certo dia me questionei se algumas de minhas composições deveriam ou não ser cantadas na igreja, pois o conteúdo de suas letras poderia ser considerado "por demais exortativo ", se é que me entendem. De fato, é bem mais fácil agradar à igreja com letras suaves e por vezes irreais para o contexto daquela congregação. Porém, melhor ainda é agradar a DEUS e cumprir sua vontade.
Uma dessas composições, "Debaixo do Tapete", era uma das que muito me preocupava, pois abordava a questão dos graves problemas literalmente varridos para debaixo do tapete nas congregações, tudo em nome de uma paz que, via de regra, significava não tocar em alguns dos "intocáveis" que ainda subsistem em algumas congregações, impondo seu mau exemplo de vida. Em tempo de mensalão e máfia das ambulâncias, chega a ser um tema recorrente, com a diferença que o ambiente é bem outro.
O fato é que eu evitava cantar essa música quando me apresentava com a banda nas congregações. Mas "Debaixo do Tapete" tem cumprido a sua missão de chamar a atenção para o fato que nós até podemos esconder fatos graves de toda uma congregação, mas não podemos esconder NADA do DEUS VIVO - "Não há problema que se ajeite / Varrido 'pra' debaixo do tapete / Experimente conhecer a Verdade / Experimente trabalhar com a Verdade / ... / A Verdade é a porta estreita / Que conserta e endireita o que é ruim".
Que DEUS abençoe aos servos que têm a coragem de dizer o que precisa ser dito, quando e onde precisa ser dito, pagando o preço que precisa ser pago!
A inevitável missão de comunicar
"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; e nsinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. (Mateus 28:19-20).
Ainda que hoje em dia haja uma extensa variedade de programação auto-entitulada evangélica, permanece aceso o debate sobre a utilização dos meios de comunicação de massa pelas entidades religiosas. Muito se fala sobre a baixa qualidade da programação em geral, mas é fato que o mesmo meio que transmite exemplos de corrupção e desvios de conduta, também transmite mensagens diretas e claras em prol da elevação dos padrões morais da sociedade, através da Igreja e sua doutrina. A virtude dos meios de comunicação de massa está na possibilidade de se atingir mais rapidamente e em grande número ao público a que se destina a mensagem religiosa – seja ela para o bem ou para o mal.
É preciso que fique claro que o mal não reside no meio utilizado para transmitir a mensagem, mas na mensagem em si. É de opção e responsabilidade do autor incluir insinuações cada vez mais explícitas de que o adultério é algo - além de tolerável - desejável por homens e mulheres. Idem para os relacionamentos homossexuais, a gravidez extramatrimonial, a precocidade da sexualidade infantil, a rebeldia dos filhos em relação aos pais. É de opção e responsabilidade dos concessionários desses meios de comunicação de massa permitir que esse conteúdo seja veiculado diante dos olhos e ouvidos de nossos familiares e amigos, em troca de faturamento de cotas de patrocínio.
No entanto, somos hoje uma sociedade cristã apática e passiva diante dos gritantes exemplos de corrupção e desvio moral, injetados em doses cavalares no caráter de nossos filhos. Não me surpreenderia saber que os pais consultados a esse respeito optariam por não permitir que seus filhos assistissem a esse tipo de programação. O discurso é um, a prática, no entanto, é outra. A culpa não está no meio de comunicação de massa, mas em quem veicula informação abominável e em quem assiste e permitir assistir a esse tipo de programação corrosiva.
Preferimos dizer que a TV, o rádio, a internet e as revistas são coisas ruins, que devemos restringir o acesso de nossos filhos ao conteúdo que veiculam. Dizemos e não realizamos de fato, em nossa grande maioria. Pior que isso: abdicamos de ocupar esse espaço com programação saudável. Abdicamos de promover o evangelho através desses meios de comunicação e ainda temos a pachorra de murmurar pela igreja cada dia mais vazia, cada dia mais fria, cada dia mais ausente de jovens, salvo cada vez mais raras exceções.
Se há cerca de cinqüenta anos o evangelismo encontrava seus limites nas tiragens das publicações evangélicas e ao tempo diminuto dos programas nas rádios AM, hoje, com o advento da internet, do correio eletrônico, das rádios FM e dos canais de TV aberta e por assinatura amplamente disseminadas pelos lares, resta-nos a pergunta: O que nos falta para que ocupemos esse espaço com o entusiasmo que o evangelho merece? Por que insistimos na tendência de sempre estarmos um passo atrás das tecnologias que alargam os horizontes para a nossa inevitável missão de comunicar o evangelho a toda criatura?
Os meios de comunicação de massa têm sua virtude no binômio "quantidade-velocidade", ou seja, temos hoje a possibilidade de alcançarmos um número maior de pessoas a uma velocidade nunca antes imaginada. Se não o fazemos, é porque nos falta a visão para mudarmos nosso posicionamento. Hoje, sentamos em frente à TV e ao computador ligado na internet com um indisfarçável sentimento de culpa pelo que nos é oferecido por entretenimento, quando nós é que deveríamos produzir a programação da TV e o conteúdo majoritário da internet e demais meios de comunicação de massa, com o firme propósito de cumprirmos o "Ide!" de Jesus. Nossa ocupação desses meios hoje, ainda que mais expressiva que antes, é tímida, quando deveria ser intensiva, dada a natureza da nossa missão.
Face ao tempo que corre e aos desafios que hoje se apresentam, podemos afirmar que é vital não só a permanência, mas a expansão da presença da Igreja de Cristo na programação dos meios de comunicação de massa, como forma de alcançar cada vez mais pessoas, mais rapidamente, com a boa nova da Palavra de DEUS, atuando decisiva e positivamente no destino da humanidade.
Ainda que hoje em dia haja uma extensa variedade de programação auto-entitulada evangélica, permanece aceso o debate sobre a utilização dos meios de comunicação de massa pelas entidades religiosas. Muito se fala sobre a baixa qualidade da programação em geral, mas é fato que o mesmo meio que transmite exemplos de corrupção e desvios de conduta, também transmite mensagens diretas e claras em prol da elevação dos padrões morais da sociedade, através da Igreja e sua doutrina. A virtude dos meios de comunicação de massa está na possibilidade de se atingir mais rapidamente e em grande número ao público a que se destina a mensagem religiosa – seja ela para o bem ou para o mal.
É preciso que fique claro que o mal não reside no meio utilizado para transmitir a mensagem, mas na mensagem em si. É de opção e responsabilidade do autor incluir insinuações cada vez mais explícitas de que o adultério é algo - além de tolerável - desejável por homens e mulheres. Idem para os relacionamentos homossexuais, a gravidez extramatrimonial, a precocidade da sexualidade infantil, a rebeldia dos filhos em relação aos pais. É de opção e responsabilidade dos concessionários desses meios de comunicação de massa permitir que esse conteúdo seja veiculado diante dos olhos e ouvidos de nossos familiares e amigos, em troca de faturamento de cotas de patrocínio.
No entanto, somos hoje uma sociedade cristã apática e passiva diante dos gritantes exemplos de corrupção e desvio moral, injetados em doses cavalares no caráter de nossos filhos. Não me surpreenderia saber que os pais consultados a esse respeito optariam por não permitir que seus filhos assistissem a esse tipo de programação. O discurso é um, a prática, no entanto, é outra. A culpa não está no meio de comunicação de massa, mas em quem veicula informação abominável e em quem assiste e permitir assistir a esse tipo de programação corrosiva.
Preferimos dizer que a TV, o rádio, a internet e as revistas são coisas ruins, que devemos restringir o acesso de nossos filhos ao conteúdo que veiculam. Dizemos e não realizamos de fato, em nossa grande maioria. Pior que isso: abdicamos de ocupar esse espaço com programação saudável. Abdicamos de promover o evangelho através desses meios de comunicação e ainda temos a pachorra de murmurar pela igreja cada dia mais vazia, cada dia mais fria, cada dia mais ausente de jovens, salvo cada vez mais raras exceções.
Se há cerca de cinqüenta anos o evangelismo encontrava seus limites nas tiragens das publicações evangélicas e ao tempo diminuto dos programas nas rádios AM, hoje, com o advento da internet, do correio eletrônico, das rádios FM e dos canais de TV aberta e por assinatura amplamente disseminadas pelos lares, resta-nos a pergunta: O que nos falta para que ocupemos esse espaço com o entusiasmo que o evangelho merece? Por que insistimos na tendência de sempre estarmos um passo atrás das tecnologias que alargam os horizontes para a nossa inevitável missão de comunicar o evangelho a toda criatura?
Os meios de comunicação de massa têm sua virtude no binômio "quantidade-velocidade", ou seja, temos hoje a possibilidade de alcançarmos um número maior de pessoas a uma velocidade nunca antes imaginada. Se não o fazemos, é porque nos falta a visão para mudarmos nosso posicionamento. Hoje, sentamos em frente à TV e ao computador ligado na internet com um indisfarçável sentimento de culpa pelo que nos é oferecido por entretenimento, quando nós é que deveríamos produzir a programação da TV e o conteúdo majoritário da internet e demais meios de comunicação de massa, com o firme propósito de cumprirmos o "Ide!" de Jesus. Nossa ocupação desses meios hoje, ainda que mais expressiva que antes, é tímida, quando deveria ser intensiva, dada a natureza da nossa missão.
Face ao tempo que corre e aos desafios que hoje se apresentam, podemos afirmar que é vital não só a permanência, mas a expansão da presença da Igreja de Cristo na programação dos meios de comunicação de massa, como forma de alcançar cada vez mais pessoas, mais rapidamente, com a boa nova da Palavra de DEUS, atuando decisiva e positivamente no destino da humanidade.
Ló e a Queda da Bolsa Chinesa
"E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma". (Gênesis 13:10-12)
"Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; e destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal". (Gênesis 19:24-26)
Admirável mundo, este em que vivemos. Em frações de segundos, somos sabedores do que acontece do outro lado do planeta. Tanta tecnologia deveria fazer com que os homens estivessem cada vez mais unidos, trabalhando contra a fome, a miséria, as doenças, a ignorância, a tirania.
Acontece que a tecnologia é algo amoral, não olha a quem serve, porque simplesmente não tem essa capacidade. Se o homem utiliza a tecnologia para salvar vidas, também a utiliza para destruir vidas. A mesma lâmina que corta alimentos a serem preparados para crianças famintas na África pode também ferir alguém num acesso de fúria de que a maneja. Radioterapia e bomba atômica são parentes próximos. Há uma frase antiga que diz que a árvore derrubada constata com tristeza que o cabo do machado que a derruba é feito de madeira. Questão de escolha, irmãos. Questão de escolha.
Na semana de 26 de fevereiro de 2007 fomos informados, em tempo real, que a Bolsa de Valores chinesa havia despencado cerca de 9,4%, o que significou uma catástrofe financeira para as demais bolsas de valores ao redor do mundo. Especuladores e investidores do mundo inteiro sentiram o impacto de ver um décimo do seu dinheiro sumir em apenas um dia. No dia seguinte, a mesma bolsa subiu 3,4%, para cair novamente 2,8% no dia seguinte, mantendo a tendência de prejuízo em escala mundial.
Entenda-se que ninguém é forçado a investir num mercado tão instável quanto a China, que tem as maiores reservas de dólares fora dos EUA (algo em torno de US$400bi), mas cujo povo recebe miseráveis. Este mesmo mercado inunda o mundo com mercadorias cujos preços beiram a gratuidade, mas quando olhamos para a remuneração dos operários, entendemos o porquê de preços tão baixos.
A economia chinesa cresce a proporções de 10% ao ano, mas não distribui essa riqueza entre os trabalhadores: eles continuam recebendo os mesmos US$50 de sempre. Os índices de poluição na China são cada vez mais alarmantes, bem como o desmatamento para geração de energia através do carvão, que polui o ar, afeta a saúde do povo, que ganha mal e tem severas restrições civis, num ciclo vicioso que vem criando uma bolha de falsa prosperidade semelhante à das empresas "pontoCom" americanas do século passado.
Bolhas estouram. A bolha californiana estourou no final do século XX e trouxe ruína a muita gente ao redor do mundo, que investiu todas as suas economias em empresas que sequer escritório tinham. A bolha chinesa já anunciou veementemente que está prestes a estourar mas, com um rendimento daqueles, quem quer saber que essa tal bolha vai estourar um dia? E lá vão eles, investir todo seu dinheiro na bolsa chinesa. Afinal, quando eles sentirem que a bolha vai estourar – e todos eles já nasceram sabendo -, eles retiram seus investimentos rapidamente de lá e vão aplicar, quem sabe, no Brasil. Pouco provável.
Ló também pensava assim. Quando teve a oportunidade de escolher onde iria investir suas riquezas, escolheu o que aos olhos era magnífico. Escolheu as terras onde estava tudo aparentemente pronto e o esforço seria menor. Escolheu ganhar mais em menos tempo, com menor esforço. Escolheu o investimento de retorno rápido. Sequer desconfiou de tanta fartura tão disponível. Sequer consultou a DEUS. Tudo estava tão evidente diante de seus olhos humanos, que seria impossível algo dar errado. Até que a "bolha sodomita" estourou e ele saiu de Sodoma literalmente com uma filha na frente, outra filha atrás e mais nada.
Irmãos, por quantas vezes a promessa de riqueza fácil tem batido à nossa porta? Por quantas vezes temos nos permitido ouvir todo aquele discurso que nos promete retornos inconcebíveis mediante o investimento de recursos que levamos uma vida para reunir? Ou não foi o próprio DEUS que disse: "No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás."? Quem é esse que renega a palavra dita por DEUS senão um mentiroso, um enganador, um filho do inimigo, cuja intenção é amealhar benefícios em causa própria, a partir da ruína daqueles que ouvem seus conselhos perversos?
Quantas bolhas mais serão necessárias para que o homem aprenda a ouvir de DEUS o melhor para si? Quantas ruínas em escala mundial teremos que passar antes de aprendermos que a riqueza é bendita quando advém do trabalho honesto, produtivo e não especulativo? Queremos ser prósperos? Trabalhemos mais. Queremos perpetuar nossa prosperidade? Cuidemos então do meio ambiente, para que tenhamos o que colher amanhã. Queremos segurança para nós e nossos filhos? Elejamos líderes retos e honestos, que utilizem nossos tributos para garantir educação, saúde e segurança a todos indistintamente.
Ou então, continuemos a especular com as vidas uns dos outros, até que a próxima bolha estoure. Torçamos também que algum "Abrão" interceda por nós para que sejamos salvos por anjos de DEUS quando a última bolha estourar.
"Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; e destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal". (Gênesis 19:24-26)
Admirável mundo, este em que vivemos. Em frações de segundos, somos sabedores do que acontece do outro lado do planeta. Tanta tecnologia deveria fazer com que os homens estivessem cada vez mais unidos, trabalhando contra a fome, a miséria, as doenças, a ignorância, a tirania.
Acontece que a tecnologia é algo amoral, não olha a quem serve, porque simplesmente não tem essa capacidade. Se o homem utiliza a tecnologia para salvar vidas, também a utiliza para destruir vidas. A mesma lâmina que corta alimentos a serem preparados para crianças famintas na África pode também ferir alguém num acesso de fúria de que a maneja. Radioterapia e bomba atômica são parentes próximos. Há uma frase antiga que diz que a árvore derrubada constata com tristeza que o cabo do machado que a derruba é feito de madeira. Questão de escolha, irmãos. Questão de escolha.
Na semana de 26 de fevereiro de 2007 fomos informados, em tempo real, que a Bolsa de Valores chinesa havia despencado cerca de 9,4%, o que significou uma catástrofe financeira para as demais bolsas de valores ao redor do mundo. Especuladores e investidores do mundo inteiro sentiram o impacto de ver um décimo do seu dinheiro sumir em apenas um dia. No dia seguinte, a mesma bolsa subiu 3,4%, para cair novamente 2,8% no dia seguinte, mantendo a tendência de prejuízo em escala mundial.
Entenda-se que ninguém é forçado a investir num mercado tão instável quanto a China, que tem as maiores reservas de dólares fora dos EUA (algo em torno de US$400bi), mas cujo povo recebe miseráveis. Este mesmo mercado inunda o mundo com mercadorias cujos preços beiram a gratuidade, mas quando olhamos para a remuneração dos operários, entendemos o porquê de preços tão baixos.
A economia chinesa cresce a proporções de 10% ao ano, mas não distribui essa riqueza entre os trabalhadores: eles continuam recebendo os mesmos US$50 de sempre. Os índices de poluição na China são cada vez mais alarmantes, bem como o desmatamento para geração de energia através do carvão, que polui o ar, afeta a saúde do povo, que ganha mal e tem severas restrições civis, num ciclo vicioso que vem criando uma bolha de falsa prosperidade semelhante à das empresas "pontoCom" americanas do século passado.
Bolhas estouram. A bolha californiana estourou no final do século XX e trouxe ruína a muita gente ao redor do mundo, que investiu todas as suas economias em empresas que sequer escritório tinham. A bolha chinesa já anunciou veementemente que está prestes a estourar mas, com um rendimento daqueles, quem quer saber que essa tal bolha vai estourar um dia? E lá vão eles, investir todo seu dinheiro na bolsa chinesa. Afinal, quando eles sentirem que a bolha vai estourar – e todos eles já nasceram sabendo -, eles retiram seus investimentos rapidamente de lá e vão aplicar, quem sabe, no Brasil. Pouco provável.
Ló também pensava assim. Quando teve a oportunidade de escolher onde iria investir suas riquezas, escolheu o que aos olhos era magnífico. Escolheu as terras onde estava tudo aparentemente pronto e o esforço seria menor. Escolheu ganhar mais em menos tempo, com menor esforço. Escolheu o investimento de retorno rápido. Sequer desconfiou de tanta fartura tão disponível. Sequer consultou a DEUS. Tudo estava tão evidente diante de seus olhos humanos, que seria impossível algo dar errado. Até que a "bolha sodomita" estourou e ele saiu de Sodoma literalmente com uma filha na frente, outra filha atrás e mais nada.
Irmãos, por quantas vezes a promessa de riqueza fácil tem batido à nossa porta? Por quantas vezes temos nos permitido ouvir todo aquele discurso que nos promete retornos inconcebíveis mediante o investimento de recursos que levamos uma vida para reunir? Ou não foi o próprio DEUS que disse: "No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás."? Quem é esse que renega a palavra dita por DEUS senão um mentiroso, um enganador, um filho do inimigo, cuja intenção é amealhar benefícios em causa própria, a partir da ruína daqueles que ouvem seus conselhos perversos?
Quantas bolhas mais serão necessárias para que o homem aprenda a ouvir de DEUS o melhor para si? Quantas ruínas em escala mundial teremos que passar antes de aprendermos que a riqueza é bendita quando advém do trabalho honesto, produtivo e não especulativo? Queremos ser prósperos? Trabalhemos mais. Queremos perpetuar nossa prosperidade? Cuidemos então do meio ambiente, para que tenhamos o que colher amanhã. Queremos segurança para nós e nossos filhos? Elejamos líderes retos e honestos, que utilizem nossos tributos para garantir educação, saúde e segurança a todos indistintamente.
Ou então, continuemos a especular com as vidas uns dos outros, até que a próxima bolha estoure. Torçamos também que algum "Abrão" interceda por nós para que sejamos salvos por anjos de DEUS quando a última bolha estourar.
Mundo já produz 30% mais drogas do que consome
Deu no New York Times de 03 de setembro de 2006 e deveria ser motivo de alerta vermelho, não só aos governos, mas principalmente às igrejas e aos pais: o mundo já produz 30% mais drogas do que consegue consumir.
O Afeganistão, dominado pelos rebeldes Talibãs, comemora safra recorde de ópio em 2006. Analisemos agora alguns dos motivos dessa comemoração macabra, que vai exigir dos governos, igrejas e pais, atenção mais que redobrada sobre a questão das drogas:
Os maiores consumidores de drogas ilegais encontram-se justamente no mundo ocidental: Europa e Américas, considerados inimigos mortais dos Talibãs. Não custa lembrar que o aiatolá Khomeini chamou de Grande Satã aos EUA e seus aliados. Portanto, se os inimigos do regime Talibã pagam - e bem - para se envenenar com as drogas produzidas no Afeganistão e outros povos oprimidos, como Colômbia e Bolívia, as drogas ilegais tornam-se uma poderosa arma de enfraquecimento desses inimigos "satânicos".
Nesse caso, a vantagem é dupla: o Talibã faz dinheiro através das drogas. Com esse dinheiro das drogas, financia a compra de armas e a execução de planos terroristas, como o de 11 de setembro e o do Metrô na Espanha.
Na ciência econômica, a lei da oferta e da demanda preconiza que o excesso de oferta barateia o produto. Se atingimos em 2006 o ponto de produzirmos 30% além do total que hoje é consumido, os traficantes de drogas têm duas opções: primeiro, aumentar o total de viciados em 30% para não baixar o preço; segundo, baixar o preço para aumentar o consumo do atual número de viciados. Em ambas as situações, a situação é desastrosa para a sociedade. Imagine a terrível escolha: conviver com um número maior de viciados ou viciados cada vez mais drogados. O mais provável é que ocorra um terrível meio termo, com mais viciados, cada vez mais drogados.
O nosso Congresso Nacional, nossas assembléias legislativas e nossas câmaras de vereadores têm que atentar para o que está por acontecer e legislar de forma que esses terríveis efeitos não nos atinjam de forma tão avassaladora quanto promete.
Nossas igrejas têm que estar preparadas para prevenir e remediar, através do evangelismo, aconselhamento e encaminhamento às instituições de apoio.
Nós, pais, temos que estar mais vigilantes e conselheiros do que nunca.
O Afeganistão, dominado pelos rebeldes Talibãs, comemora safra recorde de ópio em 2006. Analisemos agora alguns dos motivos dessa comemoração macabra, que vai exigir dos governos, igrejas e pais, atenção mais que redobrada sobre a questão das drogas:
Os maiores consumidores de drogas ilegais encontram-se justamente no mundo ocidental: Europa e Américas, considerados inimigos mortais dos Talibãs. Não custa lembrar que o aiatolá Khomeini chamou de Grande Satã aos EUA e seus aliados. Portanto, se os inimigos do regime Talibã pagam - e bem - para se envenenar com as drogas produzidas no Afeganistão e outros povos oprimidos, como Colômbia e Bolívia, as drogas ilegais tornam-se uma poderosa arma de enfraquecimento desses inimigos "satânicos".
Nesse caso, a vantagem é dupla: o Talibã faz dinheiro através das drogas. Com esse dinheiro das drogas, financia a compra de armas e a execução de planos terroristas, como o de 11 de setembro e o do Metrô na Espanha.
Na ciência econômica, a lei da oferta e da demanda preconiza que o excesso de oferta barateia o produto. Se atingimos em 2006 o ponto de produzirmos 30% além do total que hoje é consumido, os traficantes de drogas têm duas opções: primeiro, aumentar o total de viciados em 30% para não baixar o preço; segundo, baixar o preço para aumentar o consumo do atual número de viciados. Em ambas as situações, a situação é desastrosa para a sociedade. Imagine a terrível escolha: conviver com um número maior de viciados ou viciados cada vez mais drogados. O mais provável é que ocorra um terrível meio termo, com mais viciados, cada vez mais drogados.
O nosso Congresso Nacional, nossas assembléias legislativas e nossas câmaras de vereadores têm que atentar para o que está por acontecer e legislar de forma que esses terríveis efeitos não nos atinjam de forma tão avassaladora quanto promete.
Nossas igrejas têm que estar preparadas para prevenir e remediar, através do evangelismo, aconselhamento e encaminhamento às instituições de apoio.
Nós, pais, temos que estar mais vigilantes e conselheiros do que nunca.
Superando Provações do Inimigo para Adorar a DEUS
Portanto deu ordem Faraó, naquele mesmo dia, aos exatores do povo, e aos seus oficiais, dizendo: Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como fizestes antes: vão eles mesmos, e colham palha para si. E lhes imporeis a conta dos tijolos que fizeram antes; nada diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele e não confiem em palavras mentirosas. Então saíram os exatores do povo, e seus oficiais, e falaram ao povo, dizendo: Assim diz Faraó: Eu não vos darei palha; ide vós mesmos, e tomai vós palha onde a achardes; porque nada se diminuirá de vosso serviço.
1. Adoração a DEUS irrita o inimigo: O Éden
O privilégio que DEUS deu ao homem – intimidade com Ele – irritou o inimigo. "Como pode uma criatura material ter esse nível de intimidade com o DEUS que é sobre todos?" deve ter sido seu pensamento. Como criatura espiritual privilegiada, o inimigo deseja para si a adoração dos homens. Uma vez que DEUS concedeu acesso direto ao homem no Éden, o inimigo se viu ferido em seu orgulho, e por isso passou a tramar contra o homem.
A nossa atual condição – imperfeita, falível – não fazia parte do plano original de DEUS. Ele quer nos reconduzir à nossa condição original, segundo a Sua vontade, que é algo que homem algum consegue conceber. Está escrito: "Vinde vós, benditos de meu Pai, possuir por herança o Reino que está preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25.34). Está tudo pronto, esperando por aqueles que buscarem a DEUS em espírito e em verdade. Quem se habilita?
2. Adoração a DEUS irrita o inimigo: O Egito.
Quando o homem imperfeito que somos insiste em buscar a DEUS, o inimigo passa a utilizar de todos os meios para nos fazer desistir. Um desses meios é nos afligir nos afazeres diários, conforme aconteceu quando o povo hebreu, liderado por Moisés, pediu que fossem liberados para sacrificar a DEUS (Ex 5:1-2).
No coração de Faraó estavam as obras terrenas, que glorificavam à sua pessoa. Para os egípcios, Faraó era um deus. Por isso, o pedido de Moisés soou tão ofensivo: "Quem é esse DEUS que interfere nas obras do deus egípcio?" O orgulho ferido de Faraó abriu a brecha que o inimigo precisava para agir. Quem dá mais valor às obras terrenas do que à obra de DEUS, acaba, mesmo que inconscientemente, legitimando a ação do inimigo.
No v.8 temos a reação de Faraó: "Se querem sacrificar ao seu DEUS, então é porque estão ociosos; estão com tempo livre para pensar na obra de outro deus que não Faraó! Que seja, então, dobrada a sua carga de trabalho!" E os egípcios deixaram de fornecer palha aos hebreus para queimar seus tijolos...
Essa é uma manobra sutil: o povo continuava a ter que atingir a mesma META em quantidade de tijolos, porém lhes foi adicionada a carga de terem de buscar palha para queimar os tijolos. Havia porém um detalhe: os egípcios sabiam onde conseguir palha, o povo hebreu, não! Essa palha provavelmente vinha de fora, de longe. Agora, para fazer a mesma quantidade de tijolos, o povo hebreu gastaria mais tempo e mais esforço. Não bastou ao inimigo demandar mais trabalho pelo mesmo resultado: ele precisava tornar o trabalho impossível!
Como não tinha onde conseguir palha, o povo hebreu teve uma solução criativa e ecológica: em vez de palha, passou a utilizar restolho, lixo que podia ser queimado. Apesar de livrar os egípcios de boa parte de seu lixo, ainda assim, os hebreus não conseguiram resolver o problema do TEMPO necessário para recolher o restolho para produzir a mesma quantidade de tijolos.
Hoje, a jornada de trabalho de um assalariado é a mesma da época da promulgação da CLT: 8 horas/dia, 5 dias/semana. Caso o patrão precise que o empregado trabalhe mais, paga então um valor maior pela hora-extra. Se é no domingo então, o valor é DOBRADO.
No entanto, o que se tem visto são empresas que demandam de seus empregados jornadas de 12, 14 horas/dia, mas só pagam pelas 8 horas normais! Mais produção com mais esforço, pelo mesmo salário. O que há em comum entre os hebreus escravos no Egito e os assalariados de hoje? Simples: ambos são roubados no seu tempo, seu descanso, seu repouso. Não resta sequer tempo para cuidar da obra de DEUS.
Em todas as circunstâncias de nossas vidas, o inimigo sempre buscará nos roubar tempo e esforço que deveriam ser dedicados à adoração a DEUS. É preciso atentarmos para isso!
3. Adoração a DEUS irrita o inimigo: Hoje em Dia.
Os serviços de TV por assinatura nos proporcionam 140 canais para nos manter imóveis por horas diante de uma tela, destilando emoções que não levam a lugar algum. Deveríamos assistir sim, mas num outro sentido para o verbo assistir: assistir no sentido de ajudar:
* Assistir a quem precisa de alimento;
* Assistir a quem precisa de abrigo;
* Assistir a quem precisa de amor;
* Assistir a quem precisa encontrar o caminho da salvação.
Em vez disso, não é difícil encontrar pessoas que freqüentam igrejas, preocupadas com o programa que vai passar na TV logo após o culto. Seria bom que essas pessoas entendessem que as paredes do templo não são garantia de salvação. O templo não é um lugar para onde eu vou, permaneço por duas horas no domingo, tomando uma transfusão de Espírito Santo na veia e recebo imunidade para uma semana no mundo. Fora do templo, essas pessoas não têm tempo para mais nada!
Não podemos permitir que estratégias do inimigo venham nos roubar templo precioso, que deveria ser dedicado à recuperação de almas que estão perdidas lá, fora do portão da igreja, pois é isso que ele quer: que estejamos tão ocupados com as coisas do mundo, que não tenhamos tempo para adorar ao DEUS de todas as coisas: Eu preciso desse tempo para adorar a DEUS e não posso abrir mão dele!
Se eu não ajunto com DEUS, eu espalho! Se eu não estou com DEUS, estou contra DEUS! Se eu não cumpro o "Ide" de Jesus, eu contribuo para a obra do inimigo com essa minha omissão! Se eu então não estou com DEUS, o que posso esperar d'Ele?
Mas como posso saber onde o inimigo vai atacar? Basta olhar para o que é a sua vida hoje:
* Como anda a sua disponibilidade para a obra de DEUS?
* Ela tem se resumido a freqüentar cultos?
Pois saiba então que você está realizando o sentido contrário do significado da palavra "igreja" (/ecclesia/ em grego, significa "ir para fora").
Se eu não uso as oportunidades que surgem ao longo do dia para falar de DEUS a quem precisa, eu não sou igreja! Se eu permito que o inimigo roube o meu tempo de falar com DEUS e também o meu tempo de falar SOBRE DEUS, eu deixo brechas para que pessoas mal orientadas espalhem falsas doutrinas e, com isso, desencaminhem outras pessoas. Quantas pessoas passaram a freqüentar reuniões espíritas depois que a novela "A Viagem" teve sua reprise programada na TV à tarde? Esse é justamente o horário em que as donas de casa fazem uma pequena pausa no trabalho, antes de retomarem as tarefas da tarde e da noite. Nessa hora, o que acontece nas igrejas? Um culto voltado às donas de casa? Aquelas que não podem vir à igreja aos domingos, porque o seu marido não crente a ocupa com afazeres outros, estas certamente agradeceriam por essa consideração das igrejas. No entanto, a esmagadora maioria delas está fechada, enquanto o inimigo está ativo, inoculando seu veneno mentiroso nas mães de nossos filhos!
O inimigo fará valer toda oportunidade que encontrar para encher os seus dias com tarefas e mais tarefas, que não lhe trarão benefício algum, exceto aquela frase tão batida: "Puxa, tive um dia cheio!" Cheio de restolho, onde sequer consegui fabricar os tijolos que precisava!
Quando o inimigo tentar nos ocupar, fazendo-nos catar restolho, iremos então de casa em casa, falando de DEUS e todo Seu maravilhoso plano de salvação a todo aquele que estiver no caminho. Enquanto catamos restolho para queimar os tijolos, anunciaremos a Boa Nova de Jesus Cristo a todos pelo caminho e, no caminho da volta, colheremos o que plantamos na ida.
Semear é opcional; colher é obrigatório. Semeie a boa semente e a sua colheita só lhe trará alegrias!
1. Adoração a DEUS irrita o inimigo: O Éden
O privilégio que DEUS deu ao homem – intimidade com Ele – irritou o inimigo. "Como pode uma criatura material ter esse nível de intimidade com o DEUS que é sobre todos?" deve ter sido seu pensamento. Como criatura espiritual privilegiada, o inimigo deseja para si a adoração dos homens. Uma vez que DEUS concedeu acesso direto ao homem no Éden, o inimigo se viu ferido em seu orgulho, e por isso passou a tramar contra o homem.
A nossa atual condição – imperfeita, falível – não fazia parte do plano original de DEUS. Ele quer nos reconduzir à nossa condição original, segundo a Sua vontade, que é algo que homem algum consegue conceber. Está escrito: "Vinde vós, benditos de meu Pai, possuir por herança o Reino que está preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25.34). Está tudo pronto, esperando por aqueles que buscarem a DEUS em espírito e em verdade. Quem se habilita?
2. Adoração a DEUS irrita o inimigo: O Egito.
Quando o homem imperfeito que somos insiste em buscar a DEUS, o inimigo passa a utilizar de todos os meios para nos fazer desistir. Um desses meios é nos afligir nos afazeres diários, conforme aconteceu quando o povo hebreu, liderado por Moisés, pediu que fossem liberados para sacrificar a DEUS (Ex 5:1-2).
No coração de Faraó estavam as obras terrenas, que glorificavam à sua pessoa. Para os egípcios, Faraó era um deus. Por isso, o pedido de Moisés soou tão ofensivo: "Quem é esse DEUS que interfere nas obras do deus egípcio?" O orgulho ferido de Faraó abriu a brecha que o inimigo precisava para agir. Quem dá mais valor às obras terrenas do que à obra de DEUS, acaba, mesmo que inconscientemente, legitimando a ação do inimigo.
No v.8 temos a reação de Faraó: "Se querem sacrificar ao seu DEUS, então é porque estão ociosos; estão com tempo livre para pensar na obra de outro deus que não Faraó! Que seja, então, dobrada a sua carga de trabalho!" E os egípcios deixaram de fornecer palha aos hebreus para queimar seus tijolos...
Essa é uma manobra sutil: o povo continuava a ter que atingir a mesma META em quantidade de tijolos, porém lhes foi adicionada a carga de terem de buscar palha para queimar os tijolos. Havia porém um detalhe: os egípcios sabiam onde conseguir palha, o povo hebreu, não! Essa palha provavelmente vinha de fora, de longe. Agora, para fazer a mesma quantidade de tijolos, o povo hebreu gastaria mais tempo e mais esforço. Não bastou ao inimigo demandar mais trabalho pelo mesmo resultado: ele precisava tornar o trabalho impossível!
Como não tinha onde conseguir palha, o povo hebreu teve uma solução criativa e ecológica: em vez de palha, passou a utilizar restolho, lixo que podia ser queimado. Apesar de livrar os egípcios de boa parte de seu lixo, ainda assim, os hebreus não conseguiram resolver o problema do TEMPO necessário para recolher o restolho para produzir a mesma quantidade de tijolos.
Hoje, a jornada de trabalho de um assalariado é a mesma da época da promulgação da CLT: 8 horas/dia, 5 dias/semana. Caso o patrão precise que o empregado trabalhe mais, paga então um valor maior pela hora-extra. Se é no domingo então, o valor é DOBRADO.
No entanto, o que se tem visto são empresas que demandam de seus empregados jornadas de 12, 14 horas/dia, mas só pagam pelas 8 horas normais! Mais produção com mais esforço, pelo mesmo salário. O que há em comum entre os hebreus escravos no Egito e os assalariados de hoje? Simples: ambos são roubados no seu tempo, seu descanso, seu repouso. Não resta sequer tempo para cuidar da obra de DEUS.
Em todas as circunstâncias de nossas vidas, o inimigo sempre buscará nos roubar tempo e esforço que deveriam ser dedicados à adoração a DEUS. É preciso atentarmos para isso!
3. Adoração a DEUS irrita o inimigo: Hoje em Dia.
Os serviços de TV por assinatura nos proporcionam 140 canais para nos manter imóveis por horas diante de uma tela, destilando emoções que não levam a lugar algum. Deveríamos assistir sim, mas num outro sentido para o verbo assistir: assistir no sentido de ajudar:
* Assistir a quem precisa de alimento;
* Assistir a quem precisa de abrigo;
* Assistir a quem precisa de amor;
* Assistir a quem precisa encontrar o caminho da salvação.
Em vez disso, não é difícil encontrar pessoas que freqüentam igrejas, preocupadas com o programa que vai passar na TV logo após o culto. Seria bom que essas pessoas entendessem que as paredes do templo não são garantia de salvação. O templo não é um lugar para onde eu vou, permaneço por duas horas no domingo, tomando uma transfusão de Espírito Santo na veia e recebo imunidade para uma semana no mundo. Fora do templo, essas pessoas não têm tempo para mais nada!
Não podemos permitir que estratégias do inimigo venham nos roubar templo precioso, que deveria ser dedicado à recuperação de almas que estão perdidas lá, fora do portão da igreja, pois é isso que ele quer: que estejamos tão ocupados com as coisas do mundo, que não tenhamos tempo para adorar ao DEUS de todas as coisas: Eu preciso desse tempo para adorar a DEUS e não posso abrir mão dele!
Se eu não ajunto com DEUS, eu espalho! Se eu não estou com DEUS, estou contra DEUS! Se eu não cumpro o "Ide" de Jesus, eu contribuo para a obra do inimigo com essa minha omissão! Se eu então não estou com DEUS, o que posso esperar d'Ele?
Mas como posso saber onde o inimigo vai atacar? Basta olhar para o que é a sua vida hoje:
* Como anda a sua disponibilidade para a obra de DEUS?
* Ela tem se resumido a freqüentar cultos?
Pois saiba então que você está realizando o sentido contrário do significado da palavra "igreja" (/ecclesia/ em grego, significa "ir para fora").
Se eu não uso as oportunidades que surgem ao longo do dia para falar de DEUS a quem precisa, eu não sou igreja! Se eu permito que o inimigo roube o meu tempo de falar com DEUS e também o meu tempo de falar SOBRE DEUS, eu deixo brechas para que pessoas mal orientadas espalhem falsas doutrinas e, com isso, desencaminhem outras pessoas. Quantas pessoas passaram a freqüentar reuniões espíritas depois que a novela "A Viagem" teve sua reprise programada na TV à tarde? Esse é justamente o horário em que as donas de casa fazem uma pequena pausa no trabalho, antes de retomarem as tarefas da tarde e da noite. Nessa hora, o que acontece nas igrejas? Um culto voltado às donas de casa? Aquelas que não podem vir à igreja aos domingos, porque o seu marido não crente a ocupa com afazeres outros, estas certamente agradeceriam por essa consideração das igrejas. No entanto, a esmagadora maioria delas está fechada, enquanto o inimigo está ativo, inoculando seu veneno mentiroso nas mães de nossos filhos!
O inimigo fará valer toda oportunidade que encontrar para encher os seus dias com tarefas e mais tarefas, que não lhe trarão benefício algum, exceto aquela frase tão batida: "Puxa, tive um dia cheio!" Cheio de restolho, onde sequer consegui fabricar os tijolos que precisava!
Quando o inimigo tentar nos ocupar, fazendo-nos catar restolho, iremos então de casa em casa, falando de DEUS e todo Seu maravilhoso plano de salvação a todo aquele que estiver no caminho. Enquanto catamos restolho para queimar os tijolos, anunciaremos a Boa Nova de Jesus Cristo a todos pelo caminho e, no caminho da volta, colheremos o que plantamos na ida.
Semear é opcional; colher é obrigatório. Semeie a boa semente e a sua colheita só lhe trará alegrias!
"Hanoche": Muito mais que meramente ensinar
Instrui o jovem no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele (Pv 22.6). Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados (Rm 2:10-12).
Recentemente, vivi uma experiência desagradável em relação a um grupo de jovens, que eu considerava santos. Quem olhasse para eles durante os cultos na igreja, considerá-los-ia santos. Quem os olhasse ministrando o louvor considerá-los-ia santos. Quem conversasse com eles no ambiente da igreja, considerá-los-ia santos. Eles inclusive se aproximavam das pessoas para discutirem assuntos santos. Realmente, eles vendiam uma aparência de santidade. No entanto, fora do ambiente da igreja, eles se tornavam em algo pior do que os jovens que não freqüentam igrejas, porque os jovens que não freqüentam igrejas não têm contato constante com a palavra de DEUS; não desfrutam da intimidade de DEUS.
O jovem cristão se julga diferente dos demais...
Tornou-se desgraçadamente comum assistirmos a pessoas que se dizem servos de DEUS envolvidas em situações de corrupção. Essas pessoas se utilizam do rótulo de "evangélico" para desarmar a desconfiança das pessoas, e com isso, ter acesso aos canais por onde vendem as suas próprias almas ao inimigo, em troca de dinheiro e poder. São servos de Mamon disfarçados de crentes.
Todos eles foram jovens um dia. Vários deles foram nascidos e criados nas igrejas. Será que foi a chegada da fase adulta que os desviou dos caminhos de DEUS? Eu digo que não. Esses homens já foram jovens e já foram crianças. Esses homens são o resultado de tudo que viram, ouviram, tocaram, comeram, cheiraram.
Aí está o perigo: a corrupção desses homens foi concebida e gestada ao longo de anos e anos de imersão num lamaçal de corrupção de todo tipo, de fora e também de dentro da igreja.
Se a criança ou jovem assiste corrupção na TV ou na internet e não recebe orientação dos pais, ela se corrompe. Alguns pais acham graça da criança que imita personagens de TV, mas não percebem que o caráter da criança acaba de ser moldado ali, por um espírito de sensualidade, de homossexualidade, de violência, de corrupção. Ainda que ela não venha a se tornar um praticante, ela passa a considerar como aceitáveis situações promíscuas, violentas ou corruptas. Como essa criança ou jovem evangelizará alguém que está no mundo, se ela considera aceitável o que é abominação para DEUS?
Se a criança ou jovem ouve corrupção no rádio, nas escolas ou nas ruas e não recebe orientação dos pais, ela se corrompe. Os pais acham belo a criança que consegue memorizar uma letra de louvor com facilidade. Mas com que facilidade essa mesma criança memoriza letras do mundo, que a incitam ao crime, à violência, à prostituição? O inimigo tanto sabe disso, que os jovens mais atacados por ele são justamente aqueles envolvidos no ministério de louvor.
O grande perigo que corremos hoje é o de estarmos, por culpa nossa, omissão nossa, formando uma geração de jovens que usam o rótulo de "evangélico" para transgredir justamente tudo aquilo que representa ser cristão. E Romanos 2 vem nos dizer que aquele que carrega a lei no peito, mas não a cumpre, será castigado por falsidade ideológica.
O jovem cristão deveria buscar ser diferente dos demais...
O versículo que lemos em Provérbios 22.6 tem uma curiosidade: ele foi escrito em hebraico, e o verbo que foi traduzido para o Português como "instruir" tem um sentido mais amplo, que não se traduz em apenas uma palavra no Português.
Em hebraico, /HANOCHE/ se refere ao ensino de um único mestre para um ou dois discípulos, e não significa apenas "instruir" ou "ensinar", como está na Bíblia em Português: significa orientar pela palavra, consolidar pelo exemplo e treinar na prática. Não basta ao mestre falar, falar e falar. Ele tem de vivenciar o que ensina, ser exemplo vivo para o discípulo. Ele tem de exigir do seu discípulo a prática daquilo que ele ouviu e presenciou do seu exemplo. Aprender se dá conjuntamente pela palavra, pelo exemplo e pela prática.
O inimigo sabe muito bem disso. Além de ministrar ininterruptamente palavras de corrupção pelos meios de comunicação, ele ainda fornece fartos exemplos de vida corrupta, em quantidades aterrorizantes. Além disso, a todo o momento ele cria oportunidades para que as nossas crianças e nossos jovens possam pôr em prática aquilo que ouviram, viram e presenciaram. E nós? Falamos, falamos, falamos, quando deveríamos falar, ser exemplo e exigir a prática do que foi ensinado.
O que dizer de um jovem evangélico que participa de comunidades virtuais na internet que tratam de temas obscenos? Será que ele está ali apenas para evangelizar os perdidos? Basta ler o que ele escreve ali e saberemos com quem lidamos. Será que ele sabe que qualquer um, inclusive o seu pastor, pode entrar no seu perfil e ver onde ele anda pondo a planta dos seus pés virtuais?
É bom não confundir comportamento virtuoso com comportamento virtual. Na verdade, não se pode ser virtuoso na vida real e ao mesmo tempo um degenerado virtual: o resultado sempre será o de um degenerado na vida real, e vice-versa.
O jovem cristão pode e deve ajudar a salvar os perdidos do mundo.
O famoso guitarrista Eric Clapton buscava tão obsessivamente a perfeição técnica ao tocar seu instrumento que acabou enveredando por experiências com drogas pesadas, que nas décadas de 60 e 70 levavam a atribuição de "abrir as portas da percepção". Clapton não conseguiu seu intento: pelo contrário, entrou em franca degradação mental e física. Ao ver a que ponto seu amigo chegara, Pete Townshend, guitarrista da banda "The Who", engendrou o seguinte esquema: se ele não consegue ver o que está causando a si mesmo, talvez consiga ver essa destruição em alguém próximo de si. E mudou-se para a casa do amigo e começou a drogar-se com ele, na tentativa de fazer o amigo abandonar as drogas ao ver a decadência do seu amigo.
O resultado é que ambos terminaram internados às pressas numa clínica de desintoxicação. Clapton nunca mais conseguiu tocar da mesma maneira que tocava antes. Seu cérebro e suas mãos não eram mais tão ágeis. Townshend teve recaídas seguidas devido à dependência química, além de tornar-se alcoólatra. Sua música tornou-se cada vez mais triste e deprimente. Pouco tempo antes, o baterista da sua banda morrera afogado na piscina de sua própria casa, depois de uma overdose. Alguns anos depois, o baixista morreu de câncer no fígado, decorrente de alcoolismo.
Para salvar alguém do inferno, não podemos fazer parte dele. Para livrarmos alguém das garras do inimigo, não podemos ter parte com ele. Acima de tudo, não podemos esquecer da onisciência de DEUS. É ingenuidade achar que o teatro representado na igreja lhe dá um certificado de santidade enquanto se chafurda na lama com quem está perdido. Nada permanece oculto o tempo todo.
Sejamos, pois, santos, para que possamos cumprir a nossa missão.
Recentemente, vivi uma experiência desagradável em relação a um grupo de jovens, que eu considerava santos. Quem olhasse para eles durante os cultos na igreja, considerá-los-ia santos. Quem os olhasse ministrando o louvor considerá-los-ia santos. Quem conversasse com eles no ambiente da igreja, considerá-los-ia santos. Eles inclusive se aproximavam das pessoas para discutirem assuntos santos. Realmente, eles vendiam uma aparência de santidade. No entanto, fora do ambiente da igreja, eles se tornavam em algo pior do que os jovens que não freqüentam igrejas, porque os jovens que não freqüentam igrejas não têm contato constante com a palavra de DEUS; não desfrutam da intimidade de DEUS.
O jovem cristão se julga diferente dos demais...
Tornou-se desgraçadamente comum assistirmos a pessoas que se dizem servos de DEUS envolvidas em situações de corrupção. Essas pessoas se utilizam do rótulo de "evangélico" para desarmar a desconfiança das pessoas, e com isso, ter acesso aos canais por onde vendem as suas próprias almas ao inimigo, em troca de dinheiro e poder. São servos de Mamon disfarçados de crentes.
Todos eles foram jovens um dia. Vários deles foram nascidos e criados nas igrejas. Será que foi a chegada da fase adulta que os desviou dos caminhos de DEUS? Eu digo que não. Esses homens já foram jovens e já foram crianças. Esses homens são o resultado de tudo que viram, ouviram, tocaram, comeram, cheiraram.
Aí está o perigo: a corrupção desses homens foi concebida e gestada ao longo de anos e anos de imersão num lamaçal de corrupção de todo tipo, de fora e também de dentro da igreja.
Se a criança ou jovem assiste corrupção na TV ou na internet e não recebe orientação dos pais, ela se corrompe. Alguns pais acham graça da criança que imita personagens de TV, mas não percebem que o caráter da criança acaba de ser moldado ali, por um espírito de sensualidade, de homossexualidade, de violência, de corrupção. Ainda que ela não venha a se tornar um praticante, ela passa a considerar como aceitáveis situações promíscuas, violentas ou corruptas. Como essa criança ou jovem evangelizará alguém que está no mundo, se ela considera aceitável o que é abominação para DEUS?
Se a criança ou jovem ouve corrupção no rádio, nas escolas ou nas ruas e não recebe orientação dos pais, ela se corrompe. Os pais acham belo a criança que consegue memorizar uma letra de louvor com facilidade. Mas com que facilidade essa mesma criança memoriza letras do mundo, que a incitam ao crime, à violência, à prostituição? O inimigo tanto sabe disso, que os jovens mais atacados por ele são justamente aqueles envolvidos no ministério de louvor.
O grande perigo que corremos hoje é o de estarmos, por culpa nossa, omissão nossa, formando uma geração de jovens que usam o rótulo de "evangélico" para transgredir justamente tudo aquilo que representa ser cristão. E Romanos 2 vem nos dizer que aquele que carrega a lei no peito, mas não a cumpre, será castigado por falsidade ideológica.
O jovem cristão deveria buscar ser diferente dos demais...
O versículo que lemos em Provérbios 22.6 tem uma curiosidade: ele foi escrito em hebraico, e o verbo que foi traduzido para o Português como "instruir" tem um sentido mais amplo, que não se traduz em apenas uma palavra no Português.
Em hebraico, /HANOCHE/ se refere ao ensino de um único mestre para um ou dois discípulos, e não significa apenas "instruir" ou "ensinar", como está na Bíblia em Português: significa orientar pela palavra, consolidar pelo exemplo e treinar na prática. Não basta ao mestre falar, falar e falar. Ele tem de vivenciar o que ensina, ser exemplo vivo para o discípulo. Ele tem de exigir do seu discípulo a prática daquilo que ele ouviu e presenciou do seu exemplo. Aprender se dá conjuntamente pela palavra, pelo exemplo e pela prática.
O inimigo sabe muito bem disso. Além de ministrar ininterruptamente palavras de corrupção pelos meios de comunicação, ele ainda fornece fartos exemplos de vida corrupta, em quantidades aterrorizantes. Além disso, a todo o momento ele cria oportunidades para que as nossas crianças e nossos jovens possam pôr em prática aquilo que ouviram, viram e presenciaram. E nós? Falamos, falamos, falamos, quando deveríamos falar, ser exemplo e exigir a prática do que foi ensinado.
O que dizer de um jovem evangélico que participa de comunidades virtuais na internet que tratam de temas obscenos? Será que ele está ali apenas para evangelizar os perdidos? Basta ler o que ele escreve ali e saberemos com quem lidamos. Será que ele sabe que qualquer um, inclusive o seu pastor, pode entrar no seu perfil e ver onde ele anda pondo a planta dos seus pés virtuais?
É bom não confundir comportamento virtuoso com comportamento virtual. Na verdade, não se pode ser virtuoso na vida real e ao mesmo tempo um degenerado virtual: o resultado sempre será o de um degenerado na vida real, e vice-versa.
O jovem cristão pode e deve ajudar a salvar os perdidos do mundo.
O famoso guitarrista Eric Clapton buscava tão obsessivamente a perfeição técnica ao tocar seu instrumento que acabou enveredando por experiências com drogas pesadas, que nas décadas de 60 e 70 levavam a atribuição de "abrir as portas da percepção". Clapton não conseguiu seu intento: pelo contrário, entrou em franca degradação mental e física. Ao ver a que ponto seu amigo chegara, Pete Townshend, guitarrista da banda "The Who", engendrou o seguinte esquema: se ele não consegue ver o que está causando a si mesmo, talvez consiga ver essa destruição em alguém próximo de si. E mudou-se para a casa do amigo e começou a drogar-se com ele, na tentativa de fazer o amigo abandonar as drogas ao ver a decadência do seu amigo.
O resultado é que ambos terminaram internados às pressas numa clínica de desintoxicação. Clapton nunca mais conseguiu tocar da mesma maneira que tocava antes. Seu cérebro e suas mãos não eram mais tão ágeis. Townshend teve recaídas seguidas devido à dependência química, além de tornar-se alcoólatra. Sua música tornou-se cada vez mais triste e deprimente. Pouco tempo antes, o baterista da sua banda morrera afogado na piscina de sua própria casa, depois de uma overdose. Alguns anos depois, o baixista morreu de câncer no fígado, decorrente de alcoolismo.
Para salvar alguém do inferno, não podemos fazer parte dele. Para livrarmos alguém das garras do inimigo, não podemos ter parte com ele. Acima de tudo, não podemos esquecer da onisciência de DEUS. É ingenuidade achar que o teatro representado na igreja lhe dá um certificado de santidade enquanto se chafurda na lama com quem está perdido. Nada permanece oculto o tempo todo.
Sejamos, pois, santos, para que possamos cumprir a nossa missão.
Inversão de Valores
"Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso". (Provérbios 30:5-6)
Acabam de lançar, na Alemanha, uma versão da Bíblia com uma linguagem alegadamente "mais justa". Ao ler essa notícia, não consigo deixar de perguntar:
1. O que é a justiça humana, para considerar uma linguagem "mais justa" para a Bíblia?
2. De que vale ter acesso aos originais em hebraico, aramaico e grego, se a intenção por trás da nova tradução é baseada na mente e no coração da geração atual, corrompida pela saturação de ventos de doutrina e heresias as mais diversas?
3. Com que autoridade modificamos o contexto histórico de um texto sagrado, inserindo elementos inexistentes e inaceitáveis para a cultura do povo que os gerou?
Não se trata de um mero exercício de linguística, alimentado pela vaidade humana de ter a primazia de publicar uma Bíblia que leve a sua marca. Abandona-se premissas da Exegese e da Hermenêutica para lançar um produto mais palatável aos consumidores. Falo isso com a autoridade de quem já vivenciou os meandros do Marketing em grandes corporações e seus desdobramentos quase nunca positivos na vida das pessoas.
Tratamos aqui de todos os desdobramentos decorrentes das distorções nos perfis históricos de cada povo ali envolvido no contexto bíblico. Tratamos aqui do ínfimo detalhe que contamina toda uma doutrina outrora sã. Por ser tão ínfimo, a maioria não lhe dá importância, mas pensemos bem: o que é um micróbio em termos de complexidade se comparado a um homem? No entanto, certos micróbios são capazes de devastar populações humanas inteiras em questões de dias. Preciso exemplificar?
Ademais, hoje em dia, chega a ser cômico, se não beirasse o trágico, tentar realizar uma leitura bíblica com a congregação durante os cultos, pois são tantas as versões diferentes: tradicionais, modernas, revistas, atualizadas, corrigidas, adaptadas, distorcidas, amputadas, acrescentadas... todas elas clamando para si a titularidade de ser a mais fiel aos originais, a mais fácil de ler, a mais fácil de obedecer. O resultado final geralmente é a impressão, a partir de certo ponto da leitura, que estamos lendo o versículo errado, pois o irmão ao lado lê palavras diferentes da que estão na nossa Bíblia. Fora a balbúrdia que toma o lugar do que deveria ser uníssono. Com isso, perde-se a concentração e a eficiência esperada pela leitura. Ora, dirão os teóricos, a língua é algo vivo, que evolui com o tempo. No entanto, é bom lembrar que o tempo também se encarrega de mudar o sentido de determinadas palavras entre os povos.
Querem um exemplo? Busquem nos dicionários o significado de "meninas" no Português de Portugal e "batatas" no Latim. Ora, falamos o mesmo idioma e temos a mesma raiz idiomática, mas então por que será que não posso escrever aqui as respostas que encontrarei nesses dicionários sem causar escândalo? Simples: porque o significado de "meninas" em Portugal e "batatas" no Latim é considerado ofensivo no Brasil, que fala Português, que é uma língua derivada do Latim.
No entanto, volto a lembrar: é esse mesmo argumento que alimenta a multidão de versões que hoje campeiam pelo mercado, para atender exigências do mercado e gerar a prosperidade dos mercadores. Se existe um deus que se apraz dessa confusão, esse deus certamente é Mamon.
Já cheguei mesmo a pensar em lançar uma campanha pró-padronização das Bíblias nas congregações. Decidir-se-ia por uma tradução e aquela passaria a ser o padrão para a congregação, para que todos lessem o mesmo texto, sem margem para multiplicação das interpretações, que já são muitas a partir da mesma tradução - que dirá a partir das tantas outras.
Certamente uma proposta como esta causaria engulhos e murmurações nos empedernidos defensores da liberdade de expressão dentro das congregações, ao mesmo tempo que causaria arrepios de satisfação nos mercadores, que já anteveriam possibilidade de lucros ante um projeto dessa magnitude. Imaginem uma congregação de 200 membros que resolva padronizar suas Bíblias: Serão 200 Bíblias novinhas em folha, encomendadas ao livreiro. Será que até nisso Mamon rirá das pobres intenções humanas de se libertar do seu jugo maligno?
É irônico como conseguimos aceitar melhor o fato de lermos a mesma revista de estudo nas Escolas Dominicais do que ler a mesma versão da Bíblia nos cultos. Onde está o erro, irmãos? Certamente na vaidade humana.
Acabam de lançar, na Alemanha, uma versão da Bíblia com uma linguagem alegadamente "mais justa". Ao ler essa notícia, não consigo deixar de perguntar:
1. O que é a justiça humana, para considerar uma linguagem "mais justa" para a Bíblia?
2. De que vale ter acesso aos originais em hebraico, aramaico e grego, se a intenção por trás da nova tradução é baseada na mente e no coração da geração atual, corrompida pela saturação de ventos de doutrina e heresias as mais diversas?
3. Com que autoridade modificamos o contexto histórico de um texto sagrado, inserindo elementos inexistentes e inaceitáveis para a cultura do povo que os gerou?
Não se trata de um mero exercício de linguística, alimentado pela vaidade humana de ter a primazia de publicar uma Bíblia que leve a sua marca. Abandona-se premissas da Exegese e da Hermenêutica para lançar um produto mais palatável aos consumidores. Falo isso com a autoridade de quem já vivenciou os meandros do Marketing em grandes corporações e seus desdobramentos quase nunca positivos na vida das pessoas.
Tratamos aqui de todos os desdobramentos decorrentes das distorções nos perfis históricos de cada povo ali envolvido no contexto bíblico. Tratamos aqui do ínfimo detalhe que contamina toda uma doutrina outrora sã. Por ser tão ínfimo, a maioria não lhe dá importância, mas pensemos bem: o que é um micróbio em termos de complexidade se comparado a um homem? No entanto, certos micróbios são capazes de devastar populações humanas inteiras em questões de dias. Preciso exemplificar?
Ademais, hoje em dia, chega a ser cômico, se não beirasse o trágico, tentar realizar uma leitura bíblica com a congregação durante os cultos, pois são tantas as versões diferentes: tradicionais, modernas, revistas, atualizadas, corrigidas, adaptadas, distorcidas, amputadas, acrescentadas... todas elas clamando para si a titularidade de ser a mais fiel aos originais, a mais fácil de ler, a mais fácil de obedecer. O resultado final geralmente é a impressão, a partir de certo ponto da leitura, que estamos lendo o versículo errado, pois o irmão ao lado lê palavras diferentes da que estão na nossa Bíblia. Fora a balbúrdia que toma o lugar do que deveria ser uníssono. Com isso, perde-se a concentração e a eficiência esperada pela leitura. Ora, dirão os teóricos, a língua é algo vivo, que evolui com o tempo. No entanto, é bom lembrar que o tempo também se encarrega de mudar o sentido de determinadas palavras entre os povos.
Querem um exemplo? Busquem nos dicionários o significado de "meninas" no Português de Portugal e "batatas" no Latim. Ora, falamos o mesmo idioma e temos a mesma raiz idiomática, mas então por que será que não posso escrever aqui as respostas que encontrarei nesses dicionários sem causar escândalo? Simples: porque o significado de "meninas" em Portugal e "batatas" no Latim é considerado ofensivo no Brasil, que fala Português, que é uma língua derivada do Latim.
No entanto, volto a lembrar: é esse mesmo argumento que alimenta a multidão de versões que hoje campeiam pelo mercado, para atender exigências do mercado e gerar a prosperidade dos mercadores. Se existe um deus que se apraz dessa confusão, esse deus certamente é Mamon.
Já cheguei mesmo a pensar em lançar uma campanha pró-padronização das Bíblias nas congregações. Decidir-se-ia por uma tradução e aquela passaria a ser o padrão para a congregação, para que todos lessem o mesmo texto, sem margem para multiplicação das interpretações, que já são muitas a partir da mesma tradução - que dirá a partir das tantas outras.
Certamente uma proposta como esta causaria engulhos e murmurações nos empedernidos defensores da liberdade de expressão dentro das congregações, ao mesmo tempo que causaria arrepios de satisfação nos mercadores, que já anteveriam possibilidade de lucros ante um projeto dessa magnitude. Imaginem uma congregação de 200 membros que resolva padronizar suas Bíblias: Serão 200 Bíblias novinhas em folha, encomendadas ao livreiro. Será que até nisso Mamon rirá das pobres intenções humanas de se libertar do seu jugo maligno?
É irônico como conseguimos aceitar melhor o fato de lermos a mesma revista de estudo nas Escolas Dominicais do que ler a mesma versão da Bíblia nos cultos. Onde está o erro, irmãos? Certamente na vaidade humana.
Salmo 100: o homem deve celebrar a DEUS
"CELEBRAI com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante dele com canto. Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto. Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome. Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração" (Salmo 100).
O Salmo 100 exorta toda criatura a celebrar ao Senhor. É importante observar que seu texto não limita essa celebração ao povo hebreu ou demais povos que têm a Palavra de DEUS como base para sua estrutura social. Logo no primeiro versículo, essa abrangência é declarada irrestrita: todos os moradores da terra são chamados a celebrar com alegria ao Senhor.
Somos todos, pois, levados a entoar cânticos ao Deus de todas as coisas, em reconhecimento às suas virtudes. A sua escolha recaiu sobre o povo que passou a ser chamado pelo seu nome. Num tempo em que os homens fabricavam os seus deuses conforme seus próprios desígnios carnais, o Senhor inverteu o modelo humano, escolhendo ele ao povo que hoje é seu. Sua bondade é a sua marca. A eternidade da sua misericórdia é motivo dos nossos cânticos. Sua verdade não sofre a ação do tempo: é imutável e por isso se estende através das gerações.
Como ovelhas que somos do seu pasto, pela sua bondade e misericórdia, somos saciados em nossas necessidades e perdoados em nossas faltas. Toda a humanidade é convocada a conhecer esse DEUS de verdade, bondade e eterna misericórdia, bem como é conclamada a reconhecer suas virtudes, não apenas por mera constatação, mas com atitude de reverência à sua autoridade e poder; com alegria legítima, através de cânticos e hinos.
Somos todos convidados a compartilhar da intimidade de um DEUS único, vivo, inigualável e incomparável!
O Salmo 100 exorta toda criatura a celebrar ao Senhor. É importante observar que seu texto não limita essa celebração ao povo hebreu ou demais povos que têm a Palavra de DEUS como base para sua estrutura social. Logo no primeiro versículo, essa abrangência é declarada irrestrita: todos os moradores da terra são chamados a celebrar com alegria ao Senhor.
Somos todos, pois, levados a entoar cânticos ao Deus de todas as coisas, em reconhecimento às suas virtudes. A sua escolha recaiu sobre o povo que passou a ser chamado pelo seu nome. Num tempo em que os homens fabricavam os seus deuses conforme seus próprios desígnios carnais, o Senhor inverteu o modelo humano, escolhendo ele ao povo que hoje é seu. Sua bondade é a sua marca. A eternidade da sua misericórdia é motivo dos nossos cânticos. Sua verdade não sofre a ação do tempo: é imutável e por isso se estende através das gerações.
Como ovelhas que somos do seu pasto, pela sua bondade e misericórdia, somos saciados em nossas necessidades e perdoados em nossas faltas. Toda a humanidade é convocada a conhecer esse DEUS de verdade, bondade e eterna misericórdia, bem como é conclamada a reconhecer suas virtudes, não apenas por mera constatação, mas com atitude de reverência à sua autoridade e poder; com alegria legítima, através de cânticos e hinos.
Somos todos convidados a compartilhar da intimidade de um DEUS único, vivo, inigualável e incomparável!
Eu Sou um Agente de Milagres
(Pregação realizada em 06/08/2006 na Igreja Batista Monte Hermon, na Ilha de Guaratiba, RJ)
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. (Jo 14:12-14)
Que importância tiveram os milagres no ministério terrestre de Jesus?
a. Ele não veio por causa dos milagres, mas pelo sacrifício que teria que passar – na cruz.
b. Os milagres de Jesus foram ferramentas úteis para que o seu objetivo principal fosse alcançado – a redenção dos pecados da humanidade, através do seu sacrifício na cruz.
c. Os milagres de Jesus servem para nos mostrar que o nosso sofrimento e as nossas dores advêm do fato que estamos TODOS destituídos da glória de DEUS – desde o Éden. Não fosse assim e não passaríamos por aflições, dores, doenças, envelhecimento e morte!
Por que então buscamos milagres?
Se os milagres não eram o principal da mensagem de Jesus, por que os buscar?
Afinal, como posso ser um agente de milagres?
1. Eu sou um Agente de Milagres quando eu deixo de pensar nas minhas necessidades, para pensar nas necessidades de um irmão menos favorecido.
a. Para que eu buscaria ser um Agente de Milagres se não fosse para pregar a Palavra de DEUS?
b. Que tipo de Agente de Milagres eu seria se eu buscasse milagres apenas para aqueles que me são mais próximos? Que testemunho eu daria, como imitador de Cristo, a alguém que ainda não conhece a Palavra? (Lc 6:32-36)
c. Eu me torno um forte candidato a agente de milagres quando eu abandono o MEU modo de ver as coisas e passo a agir como servo. Marcos 9.35 afirma que “Aquele que quiser ser o maior dentre os seus, torne-se antes o seu servo”. Quando eu passo a ver as coisas a partir da perspectiva de Jesus, aumento a minha capacidade, o meu potencial como agente de milagres.
d. Um verdadeiro milagre deve ser observado a partir da perspectiva de quem o recebe, não da perspectiva o agente de milagres em si.
e. Jesus disse, em Mateus 25.40: “Tudo que fizeres a qualquer um desses pequeninos, o terás feito a mim”. E Mateus 25.35 lemos: “Tive fome e me alimentaste. Tive sede e me deste de beber. Fui estrangeiro e me abrigaste”.
f. Imagino que, para Jesus, alimentar milhares de pessoas com 5 pães e dois peixinhos era algo trivial – ainda mais para alguém que foi parte ativa na Criação do Universo! Para você, que recolhe alimentos e agasalhos para distribuir aos necessitados, essa pode parecer uma tarefa simples, comum, sem os atrativos de, por exemplo, um ministério de louvor, ou totalmente destituída de efeitos especiais como vemos no cinema. Mas para aquele que não tem o que comer, aquele que se cobre de trapos e jornais velhos nas noites de frio, a sua “aparição” em meio a tanto desespero e dor é um verdadeiro milagre!
g. Assim como DEUS, todos os dias, várias vezes ao dia, age de forma maravilhosa em nossas vidas, você pode, uma vez por semana – que seja! – agir de forma maravilhosa na vida de muitas pessoas. Agir como um verdadeiro agente de milagres!
2. Eu sou um Agente de Milagres quando sou capaz de amar o meu próximo, APESAR das circunstâncias desfavoráveis.
a. Jesus veio a existir em meio a um povo que, por diversas vezes, fora salvo por DEUS de forma maravilhosa, mas que ainda assim demonstrava uma profunda ingratidão e indiferença pelo seu PAI. APESAR disso, Ele os amou, a ponto de dar Sua própria vida por eles! (Mt 13:14-17).
b. A Palavra de DEUS questiona o valor da caridade prestada apenas aos que nos são mais próximos. Que mérito há em amar a quem nos ama? A verdadeira vitória é alcançada por aquele que consegue vencer as suas próprias limitações e imperfeições, e que ama àqueles que o desprezam.
c. É viável alguém pretender tornar-se um imitador de Jesus e não amar a seus algozes? Seria algo como se disséssemos: “De Jesus, só quero o filé mignon!”. Imaginemos um Jesus apenas com a capacidade de realizar milagres, mas sem o compromisso de ensinar a verdade a seus discípulos e sem o compromisso de dar-se em sacrifício pelos pecados do homem: simplesmente, a Sua missão teria fracassado! Conforme já vimos antes, o Seu sacrifício e sua conseqüente ressurreição, após três dias, eram as principais etapas do plano divino da salvação.
d. Há, portanto, um preço a ser pago por aquele que quer ampliar a sua capacidade de realizar milagres verdadeiros (Lc 6:22-23).
3. Eu sou um Agente de Milagres quando eu pago o preço por ser um imitador de Jesus.
a. Jesus tinha milhares de seguidores à época de seu ministério terrestre. Poucos, porém, se dispunham a serem verdadeiros imitadores seus. Quando Jesus lhes expôs a verdade sobre o preço a ser pago por quem quisesse se tornar como Ele, quase todos foram embora (Jo 6.60). Alguns dos seus discípulos chegaram mesmo a censurá-lo por tão duras palavras.
b. Mas, afinal, que preço é esse, tão difícil de ser pago? Ora, podemos imaginar como seria se pudéssemos realizar milagres e, no instante seguinte, fizéssemos aparecer um belíssimo banquete à nossa frente e – sem a menor cerimônia – iniciássemos a devorá-lo... Isso te lembra algo (Mt 4:2-3). Ai do homem que se utilizar levianamente de um dom dado por DEUS e assim obter vantagens ilícitas! Lembremo-nos da resposta de Jesus ao inimigo em Mt 4.4.
c. Um dos preços a pagar é a confiança IRRESTRITA na providência de DEUS. Ele não desampara o Agente de Milagres que está realizando a boa obra.
d. Outro preço a ser pago é a perseguição que o mundo empreende a quem se propõe a ser um imitador de Jesus. Mas aquele que confia IRRESTRITAMENTE na providência de DEUS nada teme!
4. Eu sou um Agente de Milagres quando eu não me utilizo de falsidade na obra do Reino.
a. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Quem serve a Jesus deve servi-lo em verdade, portanto.
b. Aqueles que se valem de truques e ilusionismo para se autopromoverem dentro da obra de DEUS, na verdade não servem a DEUS, mas ao inimigo.
c. Conta-se da história de um pastor que utilizava o seu dom de expulsar demônios e acabou se tornando conhecido em sua denominação. De fato, o Espírito de DEUS agia através daquele homem de forma prodigiosa. No entanto, com o tempo ele permitiu que a vaidade tomasse conta do seu coração, tomando o espaço que deveria ser ocupado pelo Espírito de DEUS, o que fez com que seu dom de expulsar demônios fosse aos poucos inibido, até quase cessar por completo. Em vez de reconhecer o seu erro – vaidade – e buscar o arrependimento, ele passou a buscar estratagemas artificiais, falsos, para simular a expulsão de demônios, enganando as pessoas. Logo seu estratagema foi descoberto e ele foi convidado a buscar outra igreja para pastorear. Desde então tem vivido do seu passado de glórias, peregrinando de congregação em congregação, nunca permanecendo muito tempo, pois logo é desmascarado e cai em descrédito. Que DEUS tenha piedade dele, e que esse homem possa olhar para dentro de si e arrepender-se perante DEUS.
d. Você deve ser um agente de milagres, nunca um agente de “viagens na maionese”. Deixemos os efeitos especiais para a indústria do entretenimento. Igreja não é entretenimento, mas canal da verdade que vem de DEUS.
e. Ponhamo-nos em total disponibilidade nas mãos de DEUS e Ele fará a obra em nossas mãos. Tornemo-nos servos de DEUS e Ele nos tornará pregadores, mestres, profetas, músicos e intercessores, conforme a Sua soberana vontade.
Amém!
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. (Jo 14:12-14)
Que importância tiveram os milagres no ministério terrestre de Jesus?
a. Ele não veio por causa dos milagres, mas pelo sacrifício que teria que passar – na cruz.
b. Os milagres de Jesus foram ferramentas úteis para que o seu objetivo principal fosse alcançado – a redenção dos pecados da humanidade, através do seu sacrifício na cruz.
c. Os milagres de Jesus servem para nos mostrar que o nosso sofrimento e as nossas dores advêm do fato que estamos TODOS destituídos da glória de DEUS – desde o Éden. Não fosse assim e não passaríamos por aflições, dores, doenças, envelhecimento e morte!
Por que então buscamos milagres?
Se os milagres não eram o principal da mensagem de Jesus, por que os buscar?
Afinal, como posso ser um agente de milagres?
1. Eu sou um Agente de Milagres quando eu deixo de pensar nas minhas necessidades, para pensar nas necessidades de um irmão menos favorecido.
a. Para que eu buscaria ser um Agente de Milagres se não fosse para pregar a Palavra de DEUS?
b. Que tipo de Agente de Milagres eu seria se eu buscasse milagres apenas para aqueles que me são mais próximos? Que testemunho eu daria, como imitador de Cristo, a alguém que ainda não conhece a Palavra? (Lc 6:32-36)
c. Eu me torno um forte candidato a agente de milagres quando eu abandono o MEU modo de ver as coisas e passo a agir como servo. Marcos 9.35 afirma que “Aquele que quiser ser o maior dentre os seus, torne-se antes o seu servo”. Quando eu passo a ver as coisas a partir da perspectiva de Jesus, aumento a minha capacidade, o meu potencial como agente de milagres.
d. Um verdadeiro milagre deve ser observado a partir da perspectiva de quem o recebe, não da perspectiva o agente de milagres em si.
e. Jesus disse, em Mateus 25.40: “Tudo que fizeres a qualquer um desses pequeninos, o terás feito a mim”. E Mateus 25.35 lemos: “Tive fome e me alimentaste. Tive sede e me deste de beber. Fui estrangeiro e me abrigaste”.
f. Imagino que, para Jesus, alimentar milhares de pessoas com 5 pães e dois peixinhos era algo trivial – ainda mais para alguém que foi parte ativa na Criação do Universo! Para você, que recolhe alimentos e agasalhos para distribuir aos necessitados, essa pode parecer uma tarefa simples, comum, sem os atrativos de, por exemplo, um ministério de louvor, ou totalmente destituída de efeitos especiais como vemos no cinema. Mas para aquele que não tem o que comer, aquele que se cobre de trapos e jornais velhos nas noites de frio, a sua “aparição” em meio a tanto desespero e dor é um verdadeiro milagre!
g. Assim como DEUS, todos os dias, várias vezes ao dia, age de forma maravilhosa em nossas vidas, você pode, uma vez por semana – que seja! – agir de forma maravilhosa na vida de muitas pessoas. Agir como um verdadeiro agente de milagres!
2. Eu sou um Agente de Milagres quando sou capaz de amar o meu próximo, APESAR das circunstâncias desfavoráveis.
a. Jesus veio a existir em meio a um povo que, por diversas vezes, fora salvo por DEUS de forma maravilhosa, mas que ainda assim demonstrava uma profunda ingratidão e indiferença pelo seu PAI. APESAR disso, Ele os amou, a ponto de dar Sua própria vida por eles! (Mt 13:14-17).
b. A Palavra de DEUS questiona o valor da caridade prestada apenas aos que nos são mais próximos. Que mérito há em amar a quem nos ama? A verdadeira vitória é alcançada por aquele que consegue vencer as suas próprias limitações e imperfeições, e que ama àqueles que o desprezam.
c. É viável alguém pretender tornar-se um imitador de Jesus e não amar a seus algozes? Seria algo como se disséssemos: “De Jesus, só quero o filé mignon!”. Imaginemos um Jesus apenas com a capacidade de realizar milagres, mas sem o compromisso de ensinar a verdade a seus discípulos e sem o compromisso de dar-se em sacrifício pelos pecados do homem: simplesmente, a Sua missão teria fracassado! Conforme já vimos antes, o Seu sacrifício e sua conseqüente ressurreição, após três dias, eram as principais etapas do plano divino da salvação.
d. Há, portanto, um preço a ser pago por aquele que quer ampliar a sua capacidade de realizar milagres verdadeiros (Lc 6:22-23).
3. Eu sou um Agente de Milagres quando eu pago o preço por ser um imitador de Jesus.
a. Jesus tinha milhares de seguidores à época de seu ministério terrestre. Poucos, porém, se dispunham a serem verdadeiros imitadores seus. Quando Jesus lhes expôs a verdade sobre o preço a ser pago por quem quisesse se tornar como Ele, quase todos foram embora (Jo 6.60). Alguns dos seus discípulos chegaram mesmo a censurá-lo por tão duras palavras.
b. Mas, afinal, que preço é esse, tão difícil de ser pago? Ora, podemos imaginar como seria se pudéssemos realizar milagres e, no instante seguinte, fizéssemos aparecer um belíssimo banquete à nossa frente e – sem a menor cerimônia – iniciássemos a devorá-lo... Isso te lembra algo (Mt 4:2-3). Ai do homem que se utilizar levianamente de um dom dado por DEUS e assim obter vantagens ilícitas! Lembremo-nos da resposta de Jesus ao inimigo em Mt 4.4.
c. Um dos preços a pagar é a confiança IRRESTRITA na providência de DEUS. Ele não desampara o Agente de Milagres que está realizando a boa obra.
d. Outro preço a ser pago é a perseguição que o mundo empreende a quem se propõe a ser um imitador de Jesus. Mas aquele que confia IRRESTRITAMENTE na providência de DEUS nada teme!
4. Eu sou um Agente de Milagres quando eu não me utilizo de falsidade na obra do Reino.
a. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Quem serve a Jesus deve servi-lo em verdade, portanto.
b. Aqueles que se valem de truques e ilusionismo para se autopromoverem dentro da obra de DEUS, na verdade não servem a DEUS, mas ao inimigo.
c. Conta-se da história de um pastor que utilizava o seu dom de expulsar demônios e acabou se tornando conhecido em sua denominação. De fato, o Espírito de DEUS agia através daquele homem de forma prodigiosa. No entanto, com o tempo ele permitiu que a vaidade tomasse conta do seu coração, tomando o espaço que deveria ser ocupado pelo Espírito de DEUS, o que fez com que seu dom de expulsar demônios fosse aos poucos inibido, até quase cessar por completo. Em vez de reconhecer o seu erro – vaidade – e buscar o arrependimento, ele passou a buscar estratagemas artificiais, falsos, para simular a expulsão de demônios, enganando as pessoas. Logo seu estratagema foi descoberto e ele foi convidado a buscar outra igreja para pastorear. Desde então tem vivido do seu passado de glórias, peregrinando de congregação em congregação, nunca permanecendo muito tempo, pois logo é desmascarado e cai em descrédito. Que DEUS tenha piedade dele, e que esse homem possa olhar para dentro de si e arrepender-se perante DEUS.
d. Você deve ser um agente de milagres, nunca um agente de “viagens na maionese”. Deixemos os efeitos especiais para a indústria do entretenimento. Igreja não é entretenimento, mas canal da verdade que vem de DEUS.
e. Ponhamo-nos em total disponibilidade nas mãos de DEUS e Ele fará a obra em nossas mãos. Tornemo-nos servos de DEUS e Ele nos tornará pregadores, mestres, profetas, músicos e intercessores, conforme a Sua soberana vontade.
Amém!
Confessa Com a Tua Boca
"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". (RM 10:9-10)
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem". (EF 4:29)
1. Confesso que Jesus é o Senhor quando divulgo a sua Boa Nova a todas as pessoas.De que me adianta afirmar a minha santidade se eu não compartilhar as razões pelas quais eu faço essa afirmação? Que efeito essa afirmação terá sobre o comportamento das pessoas? Certamente que algumas ouvirão, mas quantas desejarão sofrer uma transformação em suas atitudes simplesmente por me ouvirem afirmar que eu sou cristão e sou salvo por Cristo Jesus? A missão da igreja – a missão de cada cristão – é ir pelo mundo e divulgar o evangelho – a Boa Nova [eu + angelion = boa mensagem] – a todas as pessoas. Se acaso nos declaramos cristãos e somos tímidos ou mesmo omissos na divulgação dessa boa nova, podemos de fato sermos chamados cristãos, filhos de Deus?
Certa vez, um grupo de 40 jovens subia a serra de ônibus, rumo a um acampamento de verão. Somente dois deles já haviam estado lá, porém um deles – justamente o mais falante - apenas se lembrava vagamente do caminho a ser percorrido. Após uma seqüência de curvas especialmente difícil em meio ao nevoeiro matinal, o motorista do ônibus se viu perdido numa estrada secundária, esburacada e estreita, que beirava um precipício. Os passageiros começaram a desconfiar que aquele jovem realmente não conhecia o caminho para o acampamento e iniciaram uma discussão acalorada sobre o que deveriam fazer, já que ninguém aparentemente sabia onde estavam. Foi quando o segundo jovem, que conhecia bem o caminho, resolveu se manifestar, timidamente, dizendo que eles tinham dobrado a curva errada cerca de uma hora atrás. Questionado sobre o porquê de não ter avisado antes, a sua resposta foi mais desastrosa ainda: “Ninguém me perguntou antes...”. O cristão tímido tende a deixar que todo um grupo se perca – com ele junto! – por vergonha de revelar o caminho certo...
2. Confesso que Jesus é o Senhor quando imito o Seu exemplo.
Jesus falava sobre enviar-nos como ovelhas em meio a lobos; sobre sermos prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Não é comum vermos lobos atacando sozinhos – lobos são animais que - via de regra - atacam em bandos e repartem o produto da caça com os demais. Um lobo solitário normalmente está apenas sondando o ambiente, para mais tarde trazer toda a alcatéia.
Já notaram que malfeitores atuam em quadrilhas? Já notaram que os piores fanfarrões são tímidos quando estão sem o seu bando? Portanto, quando virem um “lobo solitário” rondando, é porque o mal está tramando se instalar por perto – é hora de dobrar a vigilância para evitar que a alcatéia toda venha se instalar! A hora certa de impedir que o mal se instale é ANTES, não depois que ele já se instalou.
Também não é comum vermos serpentes por aí, procurando calcanhares para picar. As serpentes são animais tremendamente discretos, e costumam fugir de seus atacantes na maioria das vezes. No entanto, se um inimigo avança para dentro do território de uma serpente, ela rapidamente reage, com um só golpe. Quando sairmos para anunciar a Boa Nova, é preciso estabelecermos nosso território e conhecê-lo bem: onde mora a caça e onde mora o inimigo, e então, prudentemente, avançar sobre o terreno da caça, cuidando para que o inimigo não nos pegue desprevenidos.
Quando vemos bandos de pombos numa praça, onde existem pessoas que lhes atiram grãos, notamos que sua estratégia não é sofisticada, cheia de complicações. Sua plumagem idem: não é chamativa. Muito pelo contrário, ela é bem simples: olham em volta para ver se não há perigo, pousam e enchem o papo - o mais que puderem - com os grãos. Se alguma criança vem correndo em sua direção tentando pegá-los, eles simplesmente voam a uma altura suficientemente alta para não serem pegos e novamente pousam para continuar seu trabalho. Evangelizar demanda estratégias simples e eficazes...
3. Confesso que Jesus é o Senhor quando o meu comportamento fala por mim - mesmo quando não posso falar.
De que me adianta ter um belo discurso, uma bela aparência, e no fim de tudo ter um comportamento decepcionante? De que me adianta conhecer rolos de versículos bíblicos que falam sobre os frutos do espírito e não ser capaz de realizar nenhum deles? Não faz muito tempo, “evangélico” era sinônimo de honestidade, firmeza de caráter, perseverança, caridade, simplicidade... Hoje, quando alguém se diz “evangélico”, vem logo, à mente de quem ouve, a idéia de que aquela pessoa está disfarçada de cordeiro, mas na verdade é um lobo, sorrateiro, desonesto, fingido, indigno de sua confiança. Não foi a palavra “evangélico” que foi deturpada, mas o comportamento de quem se diz evangélico - ou se disfarça de evangélico – para ter acesso privilegiado e praticar toda sorte de maldade. Gálatas 5.7 nos lembra: “Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?” O comportamento do cristão deve falar por ele antes mesmo que ele abra a boca para falar. Mateus 5:37 nos recomenda: “Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”.
Que a Paz de DEUS esteja com todos.
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem". (EF 4:29)
1. Confesso que Jesus é o Senhor quando divulgo a sua Boa Nova a todas as pessoas.De que me adianta afirmar a minha santidade se eu não compartilhar as razões pelas quais eu faço essa afirmação? Que efeito essa afirmação terá sobre o comportamento das pessoas? Certamente que algumas ouvirão, mas quantas desejarão sofrer uma transformação em suas atitudes simplesmente por me ouvirem afirmar que eu sou cristão e sou salvo por Cristo Jesus? A missão da igreja – a missão de cada cristão – é ir pelo mundo e divulgar o evangelho – a Boa Nova [eu + angelion = boa mensagem] – a todas as pessoas. Se acaso nos declaramos cristãos e somos tímidos ou mesmo omissos na divulgação dessa boa nova, podemos de fato sermos chamados cristãos, filhos de Deus?
Certa vez, um grupo de 40 jovens subia a serra de ônibus, rumo a um acampamento de verão. Somente dois deles já haviam estado lá, porém um deles – justamente o mais falante - apenas se lembrava vagamente do caminho a ser percorrido. Após uma seqüência de curvas especialmente difícil em meio ao nevoeiro matinal, o motorista do ônibus se viu perdido numa estrada secundária, esburacada e estreita, que beirava um precipício. Os passageiros começaram a desconfiar que aquele jovem realmente não conhecia o caminho para o acampamento e iniciaram uma discussão acalorada sobre o que deveriam fazer, já que ninguém aparentemente sabia onde estavam. Foi quando o segundo jovem, que conhecia bem o caminho, resolveu se manifestar, timidamente, dizendo que eles tinham dobrado a curva errada cerca de uma hora atrás. Questionado sobre o porquê de não ter avisado antes, a sua resposta foi mais desastrosa ainda: “Ninguém me perguntou antes...”. O cristão tímido tende a deixar que todo um grupo se perca – com ele junto! – por vergonha de revelar o caminho certo...
2. Confesso que Jesus é o Senhor quando imito o Seu exemplo.
Jesus falava sobre enviar-nos como ovelhas em meio a lobos; sobre sermos prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Não é comum vermos lobos atacando sozinhos – lobos são animais que - via de regra - atacam em bandos e repartem o produto da caça com os demais. Um lobo solitário normalmente está apenas sondando o ambiente, para mais tarde trazer toda a alcatéia.
Já notaram que malfeitores atuam em quadrilhas? Já notaram que os piores fanfarrões são tímidos quando estão sem o seu bando? Portanto, quando virem um “lobo solitário” rondando, é porque o mal está tramando se instalar por perto – é hora de dobrar a vigilância para evitar que a alcatéia toda venha se instalar! A hora certa de impedir que o mal se instale é ANTES, não depois que ele já se instalou.
Também não é comum vermos serpentes por aí, procurando calcanhares para picar. As serpentes são animais tremendamente discretos, e costumam fugir de seus atacantes na maioria das vezes. No entanto, se um inimigo avança para dentro do território de uma serpente, ela rapidamente reage, com um só golpe. Quando sairmos para anunciar a Boa Nova, é preciso estabelecermos nosso território e conhecê-lo bem: onde mora a caça e onde mora o inimigo, e então, prudentemente, avançar sobre o terreno da caça, cuidando para que o inimigo não nos pegue desprevenidos.
Quando vemos bandos de pombos numa praça, onde existem pessoas que lhes atiram grãos, notamos que sua estratégia não é sofisticada, cheia de complicações. Sua plumagem idem: não é chamativa. Muito pelo contrário, ela é bem simples: olham em volta para ver se não há perigo, pousam e enchem o papo - o mais que puderem - com os grãos. Se alguma criança vem correndo em sua direção tentando pegá-los, eles simplesmente voam a uma altura suficientemente alta para não serem pegos e novamente pousam para continuar seu trabalho. Evangelizar demanda estratégias simples e eficazes...
3. Confesso que Jesus é o Senhor quando o meu comportamento fala por mim - mesmo quando não posso falar.
De que me adianta ter um belo discurso, uma bela aparência, e no fim de tudo ter um comportamento decepcionante? De que me adianta conhecer rolos de versículos bíblicos que falam sobre os frutos do espírito e não ser capaz de realizar nenhum deles? Não faz muito tempo, “evangélico” era sinônimo de honestidade, firmeza de caráter, perseverança, caridade, simplicidade... Hoje, quando alguém se diz “evangélico”, vem logo, à mente de quem ouve, a idéia de que aquela pessoa está disfarçada de cordeiro, mas na verdade é um lobo, sorrateiro, desonesto, fingido, indigno de sua confiança. Não foi a palavra “evangélico” que foi deturpada, mas o comportamento de quem se diz evangélico - ou se disfarça de evangélico – para ter acesso privilegiado e praticar toda sorte de maldade. Gálatas 5.7 nos lembra: “Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?” O comportamento do cristão deve falar por ele antes mesmo que ele abra a boca para falar. Mateus 5:37 nos recomenda: “Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”.
Que a Paz de DEUS esteja com todos.
A Trave Nossa de Cada Dia...
"E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão." (Mateus 7:3-5)
Tecnologia a serviço da violência juvenil:
Estudantes registram cenas de violência através das câmeras de seus celulares e as publicam no YouTube e sites similares. O ministro italiano então decide tomar uma providência histórica: proíbe celulares nas escolas. Ele crê que se os agressores não puderem registrar seus feitos malévolos, deixarão de agredir os seus colegas mais fracos.
Ações governamentais como essa lembram a anedota do marido que, ao flagrar a esposa em pleno exercício do adultério no sofá da sala, manda tirar o sofá da sala.
Num rápido exercício de Futurologia, imaginemos o que acontecerá se o exemplo italiano for seguido pelas autoridades brasileiras:
- Tirarão os ônibus das ruas, para que os bandidos não os incendeiem com os passageiros dentro. Se não houver ônibus, não haverá incêndios criminosos nem mortes horríveis.
- Fecharão as escolas, para que os alunos não sejam alvejados por balas perdidas ao chegarem ou ao saírem de seus portões. Se não houver escolas, as crianças não estarão expostas à violência urbana no seu trajeto de ida e volta.
- Fecharão os bancos, para que os bandidos não possam mais assaltá-los e assim alvejar correntistas inocentes. Se não houver bancos abertos, não haverá necessidade de sairmos de casa para depositarmos, sacarmos ou pagarmos contas.
- Proibirão cultos nas igrejas, para que crianças indefesas não sejam mais violentadas e assassinadas por facínoras bêbados que venham a invadir seus portões. Sem cultos, o povo não terá motivos para sair de casa e expor gratuitamente suas crianças a esse perigo letal.
- Nossas crianças serão proibidas de brincar nas calçadas, para que não sejam alvo de balas perdidas. Com as crianças dentro de casa, o risco de serem alvejadas não é totalmente eliminado, mas é menor, pois existem paredes a protegê-las.
- Vôos turísticos internacionais para o Rio de Janeiro serão proibidos pela Riotur, a fim de que a imagem do país não seja arranhada pelos constantes roubos seguidos de homicídios cometidos contra turistas estrangeiros na Cidade Maravilhosa. Sem turistas, não teremos assaltos a turistas estrangeiros e conseqüentemente não teremos assassinatos de turistas estrangeiros.
- Prédios não poderão ter marquises, pois assim o risco de termos uma delas desabando sobre cidadãos inocentes é praticamente eliminado... oops, parece que o futuro já chegou para esse item! Nosso prefeito acaba de determinar a proibição de marquises nas novas construções da Cidade Maravilhosa! Mas... e as marquises antigas e mal conservadas, justamente aquelas que estão desabando sobre cidadãos inocentes?
Maquiar o efeito, em vez de eliminar a causa, tem sido a escolha fácil de nove entre dez líderes no mundo, seja em casa, na escola, no trabalho ou na congregação. Ainda que essa minha estatística seja mais fruto da indignação do que resultado de uma pesquisa científica, deixo aqui o meu clamor:
Irmãos, é missão nossa pregar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos. Aquele que conhece a Boa Nova, passa a trabalhar para a eliminação das causas do males da humanidade, ao mesmo tempo que passa a rejeitar essa vergonhosa maquiagem da verdade tenebrosa que nos assola.
Fale do amor de Jesus Cristo e ajude a salvar a si mesmo e os da sua casa.
Tecnologia a serviço da violência juvenil:
Estudantes registram cenas de violência através das câmeras de seus celulares e as publicam no YouTube e sites similares. O ministro italiano então decide tomar uma providência histórica: proíbe celulares nas escolas. Ele crê que se os agressores não puderem registrar seus feitos malévolos, deixarão de agredir os seus colegas mais fracos.
Ações governamentais como essa lembram a anedota do marido que, ao flagrar a esposa em pleno exercício do adultério no sofá da sala, manda tirar o sofá da sala.
Num rápido exercício de Futurologia, imaginemos o que acontecerá se o exemplo italiano for seguido pelas autoridades brasileiras:
- Tirarão os ônibus das ruas, para que os bandidos não os incendeiem com os passageiros dentro. Se não houver ônibus, não haverá incêndios criminosos nem mortes horríveis.
- Fecharão as escolas, para que os alunos não sejam alvejados por balas perdidas ao chegarem ou ao saírem de seus portões. Se não houver escolas, as crianças não estarão expostas à violência urbana no seu trajeto de ida e volta.
- Fecharão os bancos, para que os bandidos não possam mais assaltá-los e assim alvejar correntistas inocentes. Se não houver bancos abertos, não haverá necessidade de sairmos de casa para depositarmos, sacarmos ou pagarmos contas.
- Proibirão cultos nas igrejas, para que crianças indefesas não sejam mais violentadas e assassinadas por facínoras bêbados que venham a invadir seus portões. Sem cultos, o povo não terá motivos para sair de casa e expor gratuitamente suas crianças a esse perigo letal.
- Nossas crianças serão proibidas de brincar nas calçadas, para que não sejam alvo de balas perdidas. Com as crianças dentro de casa, o risco de serem alvejadas não é totalmente eliminado, mas é menor, pois existem paredes a protegê-las.
- Vôos turísticos internacionais para o Rio de Janeiro serão proibidos pela Riotur, a fim de que a imagem do país não seja arranhada pelos constantes roubos seguidos de homicídios cometidos contra turistas estrangeiros na Cidade Maravilhosa. Sem turistas, não teremos assaltos a turistas estrangeiros e conseqüentemente não teremos assassinatos de turistas estrangeiros.
- Prédios não poderão ter marquises, pois assim o risco de termos uma delas desabando sobre cidadãos inocentes é praticamente eliminado... oops, parece que o futuro já chegou para esse item! Nosso prefeito acaba de determinar a proibição de marquises nas novas construções da Cidade Maravilhosa! Mas... e as marquises antigas e mal conservadas, justamente aquelas que estão desabando sobre cidadãos inocentes?
Maquiar o efeito, em vez de eliminar a causa, tem sido a escolha fácil de nove entre dez líderes no mundo, seja em casa, na escola, no trabalho ou na congregação. Ainda que essa minha estatística seja mais fruto da indignação do que resultado de uma pesquisa científica, deixo aqui o meu clamor:
Irmãos, é missão nossa pregar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos. Aquele que conhece a Boa Nova, passa a trabalhar para a eliminação das causas do males da humanidade, ao mesmo tempo que passa a rejeitar essa vergonhosa maquiagem da verdade tenebrosa que nos assola.
Fale do amor de Jesus Cristo e ajude a salvar a si mesmo e os da sua casa.
O Veneno da Inércia em Nossas Vidas
"Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: SENHOR, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço". (Mateus 25:6-12)
Creio que quando as pessoas estão imersas num cenário que se move pela inércia, elas passam a ser componentes ativos e passivos dele. Passivos porque sofrem as suas conseqüências. Ativos porque, por incrível que pareça, alimentam minuto a minuto as caldeiras mornas que mantêm suas vidinhas seguindo "assim, assim", como quem não quer nada – e não quer mesmo.
Raramente algumas dessas pessoas ousam levantar os olhos para além do chão onde pisam, talvez por medo que a intensa luz das mudanças as ofusque. Quanto mais tempo se passa mergulhado na inércia, maior é a tendência de se acreditar que tudo permanecerá como está, que o azeite durará para sempre em nossas lâmpadas, porque afinal de contas "sempre foi assim". Mesmo que se anuncie com todas as letras que a mudança ocorrerá, um levará o outro a permanecer naquela sonolenta e virtualmente eterna inércia.
Essa estabilidade perniciosa chega a um ponto em que todos passam a acreditar que nada ou ninguém será capaz de mudar aquele estado de coisas. Passam a agir em função da imutabilidade das pessoas, dos relacionamentos, dos processos, ignorando que lá fora o mundo gira e tudo se transforma. Ignoram mesmo que a mudança pode vir do lado de fora daquela redoma onde as pessoas se enfurnaram - e é geralmente de fora mesmo que a mudança vem e pega a todos de surpresa. É nessa hora que percebem que o azeite em suas lâmpadas está no fim e a escuridão é iminente. A essa surpresa alguns chamam "fatalidade", outros "destino", mas é tudo conseqüência natural da inércia que se alojou nos corações e mentes das pessoas.
Se a humanidade dependesse dessas pessoas, ainda estaríamos tratando infecções com ferro em brasa e azeite fervente, em vez de antibióticos. Quebrar a continuidade desse estado pode requerer um choque cultural que nem todos estão dispostos a suportar. É algo como se a pessoa tivesse os pés amarrados aos trilhos por onde passará o trem e, em vez de tentar de desamarrar e se libertar, ela opta por fechar os olhos - se ela não vê o trem, logo ele não existe. O noivo se demora, então dormem. No entanto, o noivo chegará, o trem passará, com ou sem a pessoa amarrada aos trilhos, a despeito daquilo que se passa na mente de quem optou por fechar os olhos. No entanto, quem se preparou, quem se proveu de azeite suficiente para manter sua lâmpada acesa até a chegada do noivo, quem se dispõe a desamarrar as cordas que o prendem aos trilhos, não só terá sobrevida, mas poderá entrar na tenda nupcial, embarcar no trem e seguir viagem.
A inércia nos leva a crer que somos todos tão imprescindíveis! Recentemente, a direção de uma importante empresa percebeu que teria que passar em breve por uma mudança cultural muito ampla e por isso decidiu preparar seus empregados para a tal mudança. Para tanto, organizou encontros semanais com profissionais especializados em gestão de mudanças e aconselhamento pessoal. Qual não foi a surpresa da diretoria ao ser notificada que a maioria dos empregados convocados simplesmente não comparecia aos encontros semanais, geralmente com o seguinte argumento: "Estou ocupado demais com minhas tarefas para perder uma manhã por semana ouvindo conselhos". Isso soa algo como "Deixe-me aqui, confortavelmente amarrado aos trilhos"!
Será que essas pessoas teriam ouvidos para ouvir o testemunho de quem um dia já se considerou imprescindível a uma empresa e ao mundo, até que de repente se viu jogado numa cama de hospital por dois anos e meio - quarenta e dois meses inteiros! - sem poder realizar nada daquilo que julgava imprescindível para a empresa e para o mundo? Que dura lição, ver as demais pessoas saindo todos os dias para os seus empregos pela manhã e voltando à noite, enquanto se está preso a uma cama, experimentando pela janela do quarto o sentido mais material de inércia e impotência que um ser humano pode experimentar! Não, ninguém é tão imprescindível a ponto de não poder separar um tempo e se preparar para continuar colaborando para a caminhada da empresa e da humanidade, enquanto tempo houver. Lembremo-nos: a lâmpada ilumina enquanto nela há azeite para queimar. Tratemos, pois, de nos provermos do azeite necessário para iluminar toda a jornada e não apenas parte dela. Àqueles que ainda não acordaram para o fato de que a mudança já começou; àqueles que optaram por fechar os olhos para o trem que apita na curva; àqueles que acham que tudo permanecerá como está: Já nada é como era!
Ainda que seus olhos não alcancem a mudança que já começou, meu conselho é: Àquele que dorme, que se levante. Àquele que está de pé, que caminhe.Àquele que caminha, que corra. Àquele que corre, que voe, pois estão soprando os ventos da mudança, e é hora de içar velas e esticar cordas para atravessar esse oceano e precisamos de todos aqueles que se disponham a navegar.Que DEUS prossiga abençoando a sua vida e o fruto do seu trabalho.
* Robson Lelles é executivo em Estratégias de Negócios. Pós-graduado em Marketing; graduado em Administração e Informática. Seminarista da 1ª Igreja Batista em Inhaúma, RJ. tel:(21)8858-5492 - robson.lelles@gmail.com
Creio que quando as pessoas estão imersas num cenário que se move pela inércia, elas passam a ser componentes ativos e passivos dele. Passivos porque sofrem as suas conseqüências. Ativos porque, por incrível que pareça, alimentam minuto a minuto as caldeiras mornas que mantêm suas vidinhas seguindo "assim, assim", como quem não quer nada – e não quer mesmo.
Raramente algumas dessas pessoas ousam levantar os olhos para além do chão onde pisam, talvez por medo que a intensa luz das mudanças as ofusque. Quanto mais tempo se passa mergulhado na inércia, maior é a tendência de se acreditar que tudo permanecerá como está, que o azeite durará para sempre em nossas lâmpadas, porque afinal de contas "sempre foi assim". Mesmo que se anuncie com todas as letras que a mudança ocorrerá, um levará o outro a permanecer naquela sonolenta e virtualmente eterna inércia.
Essa estabilidade perniciosa chega a um ponto em que todos passam a acreditar que nada ou ninguém será capaz de mudar aquele estado de coisas. Passam a agir em função da imutabilidade das pessoas, dos relacionamentos, dos processos, ignorando que lá fora o mundo gira e tudo se transforma. Ignoram mesmo que a mudança pode vir do lado de fora daquela redoma onde as pessoas se enfurnaram - e é geralmente de fora mesmo que a mudança vem e pega a todos de surpresa. É nessa hora que percebem que o azeite em suas lâmpadas está no fim e a escuridão é iminente. A essa surpresa alguns chamam "fatalidade", outros "destino", mas é tudo conseqüência natural da inércia que se alojou nos corações e mentes das pessoas.
Se a humanidade dependesse dessas pessoas, ainda estaríamos tratando infecções com ferro em brasa e azeite fervente, em vez de antibióticos. Quebrar a continuidade desse estado pode requerer um choque cultural que nem todos estão dispostos a suportar. É algo como se a pessoa tivesse os pés amarrados aos trilhos por onde passará o trem e, em vez de tentar de desamarrar e se libertar, ela opta por fechar os olhos - se ela não vê o trem, logo ele não existe. O noivo se demora, então dormem. No entanto, o noivo chegará, o trem passará, com ou sem a pessoa amarrada aos trilhos, a despeito daquilo que se passa na mente de quem optou por fechar os olhos. No entanto, quem se preparou, quem se proveu de azeite suficiente para manter sua lâmpada acesa até a chegada do noivo, quem se dispõe a desamarrar as cordas que o prendem aos trilhos, não só terá sobrevida, mas poderá entrar na tenda nupcial, embarcar no trem e seguir viagem.
A inércia nos leva a crer que somos todos tão imprescindíveis! Recentemente, a direção de uma importante empresa percebeu que teria que passar em breve por uma mudança cultural muito ampla e por isso decidiu preparar seus empregados para a tal mudança. Para tanto, organizou encontros semanais com profissionais especializados em gestão de mudanças e aconselhamento pessoal. Qual não foi a surpresa da diretoria ao ser notificada que a maioria dos empregados convocados simplesmente não comparecia aos encontros semanais, geralmente com o seguinte argumento: "Estou ocupado demais com minhas tarefas para perder uma manhã por semana ouvindo conselhos". Isso soa algo como "Deixe-me aqui, confortavelmente amarrado aos trilhos"!
Será que essas pessoas teriam ouvidos para ouvir o testemunho de quem um dia já se considerou imprescindível a uma empresa e ao mundo, até que de repente se viu jogado numa cama de hospital por dois anos e meio - quarenta e dois meses inteiros! - sem poder realizar nada daquilo que julgava imprescindível para a empresa e para o mundo? Que dura lição, ver as demais pessoas saindo todos os dias para os seus empregos pela manhã e voltando à noite, enquanto se está preso a uma cama, experimentando pela janela do quarto o sentido mais material de inércia e impotência que um ser humano pode experimentar! Não, ninguém é tão imprescindível a ponto de não poder separar um tempo e se preparar para continuar colaborando para a caminhada da empresa e da humanidade, enquanto tempo houver. Lembremo-nos: a lâmpada ilumina enquanto nela há azeite para queimar. Tratemos, pois, de nos provermos do azeite necessário para iluminar toda a jornada e não apenas parte dela. Àqueles que ainda não acordaram para o fato de que a mudança já começou; àqueles que optaram por fechar os olhos para o trem que apita na curva; àqueles que acham que tudo permanecerá como está: Já nada é como era!
Ainda que seus olhos não alcancem a mudança que já começou, meu conselho é: Àquele que dorme, que se levante. Àquele que está de pé, que caminhe.Àquele que caminha, que corra. Àquele que corre, que voe, pois estão soprando os ventos da mudança, e é hora de içar velas e esticar cordas para atravessar esse oceano e precisamos de todos aqueles que se disponham a navegar.Que DEUS prossiga abençoando a sua vida e o fruto do seu trabalho.
* Robson Lelles é executivo em Estratégias de Negócios. Pós-graduado em Marketing; graduado em Administração e Informática. Seminarista da 1ª Igreja Batista em Inhaúma, RJ. tel:(21)8858-5492 - robson.lelles@gmail.com
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