sábado, 16 de junho de 2007

Mundo já produz 30% mais drogas do que consome

Deu no New York Times de 03 de setembro de 2006 e deveria ser motivo de alerta vermelho, não só aos governos, mas principalmente às igrejas e aos pais: o mundo já produz 30% mais drogas do que consegue consumir.

O Afeganistão, dominado pelos rebeldes Talibãs, comemora safra recorde de ópio em 2006. Analisemos agora alguns dos motivos dessa comemoração macabra, que vai exigir dos governos, igrejas e pais, atenção mais que redobrada sobre a questão das drogas:

Os maiores consumidores de drogas ilegais encontram-se justamente no mundo ocidental: Europa e Américas, considerados inimigos mortais dos Talibãs. Não custa lembrar que o aiatolá Khomeini chamou de Grande Satã aos EUA e seus aliados. Portanto, se os inimigos do regime Talibã pagam - e bem - para se envenenar com as drogas produzidas no Afeganistão e outros povos oprimidos, como Colômbia e Bolívia, as drogas ilegais tornam-se uma poderosa arma de enfraquecimento desses inimigos "satânicos".

Nesse caso, a vantagem é dupla: o Talibã faz dinheiro através das drogas. Com esse dinheiro das drogas, financia a compra de armas e a execução de planos terroristas, como o de 11 de setembro e o do Metrô na Espanha.

Na ciência econômica, a lei da oferta e da demanda preconiza que o excesso de oferta barateia o produto. Se atingimos em 2006 o ponto de produzirmos 30% além do total que hoje é consumido, os traficantes de drogas têm duas opções: primeiro, aumentar o total de viciados em 30% para não baixar o preço; segundo, baixar o preço para aumentar o consumo do atual número de viciados. Em ambas as situações, a situação é desastrosa para a sociedade. Imagine a terrível escolha: conviver com um número maior de viciados ou viciados cada vez mais drogados. O mais provável é que ocorra um terrível meio termo, com mais viciados, cada vez mais drogados.

O nosso Congresso Nacional, nossas assembléias legislativas e nossas câmaras de vereadores têm que atentar para o que está por acontecer e legislar de forma que esses terríveis efeitos não nos atinjam de forma tão avassaladora quanto promete.

Nossas igrejas têm que estar preparadas para prevenir e remediar, através do evangelismo, aconselhamento e encaminhamento às instituições de apoio.

Nós, pais, temos que estar mais vigilantes e conselheiros do que nunca.

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